Polícia Militar de SC completa 185 anos

A Polícia Militar de Santa Catarina está completando nesta terça-feira, 05, cento e oitenta e cinco anos cumprindo suas mais diversas atribuições no âmbito da segurança pública em Santa Catarina. Para o comandante geral, coronel Carlos Alberto de Araújo Gomes Júnior, a corporação tem muito ao que comemorar mesmo num momento tão difícil para a sociedade catarinense, que é a pandemia causada pelo Covid-19. “Será certamente um aniversário diferente. Um momento reflexivo, mas que devemos também valorizar pelo trabalho que a PMSC está realizando no combate à propagação do coronavírus e continuando na linha de frente nas operações contra o crime organizado, no atendimento à população e na garantia da segurança do cidadão catarinense”, completou.

O tempo passou e a instituição evolui ano após ano, cada vez mais presente na vida dos catarinenses. Pautada na técnica e na inovação, hoje em dia, a PMSC é uma instituição conectada com suas causas e com seus desafios. Por meio de suas ferramentas de gestão e recursos tecnológicos, a PMSC se aperfeiçoa cada vez mais e procura ir de encontro aos anseios de suas atribuições conferidas.

História – Criada por Feliciano Nunes Pires, então presidente da Província de Santa Catarina, por meio da Lei Provincial Nº 12, de 5 de Maio de 1835, a “Força Policial”, substituiu os ineficazes Corpos de Guardas Municipais Voluntários, que tinham como missão manter a ordem e a tranquilidade pública, além de atender as eventuais requisições de autoridades judiciárias e policiais.

Além disso, se fez presente no período Imperial e atuou em conjunto com o Exército Brasileiro (EB) em diversas ocasiões, tanto repelindo agressões externas, como também contribuindo em muito para a definição e defesa dos limites territoriais tanto do Brasil quanto do Estado de Santa Catarina.

Em 1916, a Força Policial recebeu a denominação de Força Pública e, em 1917, passou a ser considerada, através de acordo firmado entre União e Estado, força reserva do Exército de 1ª Linha.

Já em 10 de janeiro de 1934, em novo acordo entre União e Estado ela acabou sendo elevada à categoria de força auxiliar do Exército Brasileiro. Neste mesmo ano, a Constituição Federal também passou a considerar automaticamente todas as forças públicas como sendo auxiliares do Exército, conferindo-lhes assim, status constitucional.

Em 1946, a Constituição Federal alterou, mais uma vez, sua denominação para Polícia Militar, descrevendo como sua principal missão a segurança interna e a manutenção da ordem.

No ano de 1967, a Constituição Federal previu que a União passaria a controlar também o efetivo das PMs, criando assim, a Inspetoria Geral das Polícias Militares (IGPM), momento em que a PM teve de voltar-se exclusivamente às atividades policiais.

Já em 1988, a Constituição Federal previu como missão da PM, em seu artigo 144, a sua missão de garantir a segurança pública, que é dever do Estado, e direito e responsabilidade de todos, por meio de ações que visem a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

https://www.pm.sc.gov.br/noticias/pmsc-completa-185-anos-nesta-terca-e-lanca-video-comemorativo

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PM mata mais nas regiões mais pobres de São Paulo

pmspAs duas regiões mais pobres da capital paulista concentram a maior parte das mortes atribuídas a confrontos entre moradores e policiais militares. É o que revela levantamento feito pelo site Ponte, com base na Lei de Acesso à Informação. Só no primeiro semestre deste ano, 163 pessoas foram mortas por policiais militares na cidade de São Paulo – a grande maioria delas (60%) nas zonas leste e sul, que apresentam os piores indicadores sociais da maior metrópole da América do Sul. O número de mortes nos seis primeiros meses deste ano é mais que o dobro das 65 registradas no mesmo período de 2013.

De acordo com o mapeamento feito pelo repórter William Cardoso, 56 mortes ocorreram na zona leste e 39 na zona sul – regiões com piores indicadores de renda, escolaridade e mortalidade infantil. A zona norte, com 24 mortos, a oeste, com nove, aparecem na sequência. Não houve morte em confronto com policiais n

os bairros do Centro, segundo o levantamento, baseado em dados repassados pela própria polícia.

“Na prática, ocorre aquilo que boa parte da população já vê no dia a dia: quanto mais pobre, maior a chance de um paulistano se deparar com uma ação violenta envolvendo a polícia na vizinhança de casa”, diz a reportagem “Polícia de SP mata sempre nos mesmos lugares, nos mais pobres”.

Principal palco das mortes em confrontos policiais, a zona leste concentra 35,5% dos moradores de São Paulo. Além da violência, a região sofre com outros indicadores sociais negativos. Quatro em cada dez de seus moradores têm apenas o ensino fundamental incompleto, segundo a Ponte. Quase oito de cada dez habitantes ganham, no máximo, dois salários mínimos. A taxa de mortalidade infantil na região é 73,24% maior do que na zona oeste, a mais rica da capital paulista

Do senado em Foco.

Projeto regula uso de balas de borracha por policiais

balaPelo texto, o disparo de balas de borracha só poderá ser feito por pessoal especialmente treinado no manejo das armas. Logo após a operação, a autoridade que determinou o disparo deverá encaminhar, à autoridade imediatamente superior, relatório discriminando as circunstâncias que fundamentaram sua decisão.

Ainda conforme a proposta, a decisão deverá levar em conta a doutrina do uso progressivo da força e uma criteriosa avaliação dos bens jurídicos ameaçados, considerando os princípios da legalidade, moderação, necessidade, proporcionalidade, oportunidade e conveniência.

“Torna-se cada vez mais frequente o uso, por forças policiais, de balas de borracha como munição não letal”, afirma Meyer. “Todavia, o seu uso indiscriminado pode causar efeitos deletérios à integridade física, tornando-se necessária a sua regulação”, complementa.

O projeto determina que a fabricação, a importação, a exportação, a comercialização, o armazenamento, o tráfego e a posse de armas e munições que permitam o disparo de balas de borracha ficarão regulados pelo Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados (Decreto 3.665/00).

Tramitação
De caráter conclusivo, a proposta será analisada pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Da Câmara.

Sancionada lei que permite porte de arma a agentes e guardas prisionais

armaA lei que permite o porte de arma para agentes e guardas prisionais foi sancionada nesta quarta-feira (18) pela presidenta Dilma Rousseff. O texto, que altera trechos do Estatuto do Desarmamento, que tratava sobre o tema, limita, porém, o direito ao porte de armas fora de serviço a apenas esses profissionais.

O direito ainda passou a ser exclusivo dos agentes que trabalham sob regime de dedicação exclusiva, ou seja, que, por acordo contratual, exerçam apenas essas atividades e atuem apenas em instituições prisionais.

Quando a matéria estava tramitando no Congresso, alguns parlamentares tentaram incluir o direito ao porte fora de serviço para agentes portuários, mas o Palácio do Planalto, que já tinha descartado essas extensões, reafirmou sua posição. No início do ano passado, Dilma vetou integralmente o Projeto de Lei 87/2011, que previa o porte de arma a agentes e guardas prisionais, a integrantes das escoltas de presos e às guardas portuárias.

Com pequenas alterações, Dilma usou a mesma justificativa da época, explicando que a autorização poderia aumentar riscos para a população em função da maior circulação de armas nas ruas.

Numa espécie de revisão da primeira proposta, senadores e deputados chegaram, este ano, a um novo consenso sobre a matéria, de autoria do próprio governo. Sob muita polêmica e pressão da categoria, que acompanhou os debates e as votações, mantiveram a previsão do porte para agentes portuários. O item voltou a ser derrubado pelo Executivo.

Pela lei que passa a valer a partir de agora, além da exclusividade da profissião, o porte de arma fora de serviço também fica submetido a exigência de formação funcional ou a condição de subordinação mecanismos de fiscalização e de controle interno.

Do Congresso em Foco.

Comissão Nacional da Verdade irá divulgar perícia da morte do ex-prefeito de Balneário Camboriú, Higino João Pio

hig2A Comissão Estadual da Verdade Paulo Stuart Wright (CEV) recebe em audiência pública, na próxima segunda-feira, 2, os peritos da Comissão Nacional da Verdade (CNV) que analisaram o caso do ex-prefeito de Balneário Camboriú, Higino João Pio, encontrado morto em Florianópolis, em 1969, durante o regime militar. O laudo será apresentado pelo coordenador do Núcleo Pericial da CNV, Pedro Luiz Lemos Cunha, acompanhado dos peritos Saul Martins e Roberto Niella. O encontro ocorre às 16h no Plenarinho da Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

De acordo com o coordenador da Comissão Estadual da Verdade, o advogado e representante da OAB/SC Anselmo Machado, a perícia sobre a morte de Higino Pio é um marco no trabalho da comissão. “O Higino é o único caso de catarinense morto no território de Santa Catarina durante o regime militar. Essa é a primeira vez que se faz uma perícia sobre a morte dele. A versão de que ele teria cometido suicídio sempre foi contestada. Esse certamente será um dos méritos do trabalho desenvolvido pela CEV”, afirma Machado.

Familiares e amigos de Higino Pio acompanharão a leitura do laudo dos peritos na audiência pública. Políticos da região de Balneário Camboriú e Itajaí, especialmente os que conviveram com o ex-prefeito morto, também participarão do encontro. Para a integrante da CEV e coordenadora do Coletivo Catarinense Memória, Verdade e Justiça, Derlei Catarina De Luca, o efetivo esclarecimento das circunstâncias da morte de Higino Pio é uma grande conquista para os que lutam por justiça em relação aos anos da ditadura. “Sem dúvida, é uma questão de honra para Santa Catarina”, ressalta Derlei.

Higino João Pio, então prefeito de Balneário Camboriú pelo PSD, foi detido pela Polícia Federal em fevereiro de 1969. A acusação era de que ele teria cometido irregularidades administrativas, o que mais tarde foi descartado pela própria PF. Higino foi conduzido à Escola de Aprendizes de Marinheiros, no bairro Estreito, em Florianópolis, na companhia de um assessor, que foi interrogado e liberado. O prefeito permaneceu preso e incomunicável. Em 3 de março de 1969, a família foi informada da morte dele. A versão oficial apontava que o político teria cometido suicídio, o que sempre foi refutado pela família e amigos. Casado, o prefeito de Balneário Camboriú tinha, na época, três filhos pequenos.

Relatório final

A Comissão Estadual da Verdade Paulo Stuart Wright, criada pelo Governo de Santa Catarina em 2013, tem até o fim do primeiro semestre para enviar à Comissão Nacional relatório sobre o trabalho de investigação realizado no Estado. Todas as comissões instaladas no país deverão entregar seus relatórios para que a CNV conclua o documento final até dezembro deste ano. Além da audiência pública desta segunda-feira, estão previstas outras três (Florianópolis, Joinville e possivelmente Itajaí) para a conclusão dos trabalhos.

Na última semana, o coordenador Anselmo Machado esteve em São Paulo reunido com as demais 42 comissões estaduais e municipais. Na oportunidade, a Comissão Nacional repassou detalhes sobre a formatação do relatório que deverá ser encaminhado. “O principal mérito da Comissão Estadual da Verdade é ter contribuído para informar a população sobre o que de fato aconteceu durante o regime militar. É importante conhecer esse passado e tirar lições dele para que nunca se esqueça e para que nunca mais aconteça”, observa o coordenador.

Polícia de NY faz campanha de marketing em redes sociais mas acaba em fiasco

Ontem, a polícia de Nova York lançou uma campanha via twitter convidando seus cidadãos para postarem uma foto com membros da polícia, usando a hashtag #myNYPD.

Ocorre que, o tiro saiu pela culatra, em poucas horas a rede estava infestada de fotos com os policiais, no entanto, em cenas nem um pouco amigáveis. Prevaleceram as imagens de violência policial, abuso de autoridade e até maus tratos aos animais.

Veja algumas destas imagens a seguir:

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Pesquisa revela que 10% do total de assassinatos ocorridos no mundo, foram no Brasil

assassinatosMais de 10% de todos os homicídios ocorridos no mundo, em 2012, foram registrados no Brasil, de acordo com o Relatório Global sobre Homicídios 2013, feito pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) sobre dados do ano anterior. De acordo com o relatório, houve 437 mil assassinatos no mundo, em 2012, dos quais 50.108 no Brasil.

De acordo com a Unodc, há um cenário de estabilidade no número de homicídios no país, que ao lado do México, da Nigéria e do Congo está no segundo grupo de países com maior número de assassinatos do mundo, com índice de 25 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes. No primeiro grupo, onde figuram Colômbia, Venezuela, Guatemala e África do Sul, a situação de violência ainda é pior. Neles, o índice de assassinatos passa de 30 por 100 mil habitantes.

Enquanto nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo o índice de homicídios caiu, respectivamente, 29% e 11%, na Paraíba a taxa cresceu 150%, e na Bahia houve aumento de 75%. Segundo o estudo, Pernambuco, com redução de 38%, foi o único estado do Nordeste com queda no número de assassinatos.

No Brasil, 90% das vítimas de homicídios são homens. O abuso de álcool e outras drogas, e a disponibilidade de armas de fogo, são apontadas no estudo como determinantes para que aconteçam os assassinatos.

O relatório também destaca que o continente americano apresenta uma importante disparidade entre o total de homicídios cometidos e a condenação dos responsáveis, já que apenas 24% dos crimes são solucionados.

 

Do EBC.

O levantamento ressaltou ainda as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) como uma iniciativa determinante para a redução dos índices de homicídio em quase 80%, no Rio de Janeiro, entre 2008 e 2012.

Segurança Pública em debate no CDL Joinville nesta quarta-feira (26/6)

SEGURA1Nesta quarta-feira (26), às 11h30, a reunião ordinária da CDL Joinville, com a participação da diretoria e do Conselho Deliberativo da entidade, vai trazer como assunto principal a segurança pública.

Para participar do debate foram convidados o Juiz da Vara de Execução Penal, João Marcos Buch, o comandante da 5ª Região da PM, Cel. Rogério Rodrigues, o comandante do 8º BPM de Joinville, Ten. Cel. Eduardo Luiz do Valles, o Delegado Regional da Polícia Civil, Dirceu Silveira Júnior, o Secretário de Proteção Civil e Segurança Pública de Joinville, Francisco José da Silva, o Diretor da Penitenciária Industrial de Joinville, Richard Harrison Chagas dos Santos, e o Diretor do Presídio Regional de Joinville, Cristiano Teixeira da Silva.

A reunião acontece no auditório da entidade, localizado na rua Ministro Calógeras, 867 – centro.

CPI quer investigar desmanche da segurança pública de SC

A bancada do PT na Assembleia Legislativa já começou a coleta de assinaturas para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar inúmeros fatos que conduzem a uma situação de “desmanche” da segurança pública em Santa Catarina. O anúncio da CPI foi feito pelo líder do partido, deputado Dirceu Dresch, nesta terça-feira (10), na tribuna da Alesc.

Dresch elencou fatos que reforçam a tese de que há um movimento para enfraquecer a Diretoria de Investigações Criminais (Deic) e a Secretaria de Estado de Segurança Pública como as fugas em presídios, a morte do vereador Marcelino Chiarello, ainda não esclarecida, as explosões de caixas eletrônicos, os problemas internos das corporações e agora a exoneração do diretor da Deic, delegado Cláudio Monteiro. “São problemas gravíssimos. A sociedade tem se manifestado e espera desta Casa uma posição”, argumenta o líder petista.

De acordo com o parlamentar, a exoneração de Monteiro, na semana passada, só confirma que há uma crise na forma como a segurança pública é tratada em Santa Catarina.

A deputada Luciane Carminatti disse que espera contar com o apoio da base de governo para que a CPI seja instalada. São necessárias, no mínimo, 14 assinaturas, que correspondem a um terço dos parlamentares. Ela argumentou que o esforço coletivo é importante para garantir que a Secretaria Estadual de Segurança Pública e a Deic possam atuar de forma autônoma. “Já sentimos na pele o que foi a investigação do caso do vereador Marcelino, quando o próprio secretário afirmou que precisava de mais estrutura e de pessoal para fazer um bom trabalho, confirmando a fragilidade da Secretaria”, salientou.

A deputada Ana Paula Lima defendeu que o Legislativo precisa se posicionar e contribuir na apuração das inúmeras denúncias. “Não podemos ficar de olhos fechados, estamos vivendo um estado de insegurança. As denúncias têm que vir a tona. Antes do delegado Monteiro, outros foram afastados. São pessoas que têm informação, precisam ser ouvidas” argumentou.

Assessoria de Imprensa Bancada do PT/SC