Do primeiro passo, lembrei
Na queda que sobreveio, chorei
Pois, depois, aprendi o equilíbrio
Descobri pra quê, o livre arbítrio
Por entre trilhas, chão batido, asfalto
Lapidei meu espírito livre, e alado
Às sombras, nevoeiros, ventanias
Bebi coragem e mordi sabedorias
Não busquei louros, ouros ou tesouro
A simplicidade me fascina, nascedouro
Daquilo que sonhei e senti, biografia
Porque o caminho, amigo, logo estreita
A jornada há de ser sempre bravura
Não existe espaço, tempo, parada
A vida é confusa, matreira, multidão
Onde o que nos faz fortes, é a solidão
* Por SN, Portugal, julho de 2024
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