Opinião: O chororô do prefeito Udo Döhler – Parte 2

Realidade vem derrubando avaliação do governo Udo Döhler
Realidade vem derrubando avaliação do governo Udo Döhler

Continuando a análise da entrevista do prefeito Udo Döhler ao jornalista Claudio Loetz em A Notícia do último final de semana (17 e 18 maio), (a primeira parte leia clicando aqui) vamos a mais alguns pontos destacados pelo Prefeito, e continuando de trás para frente:

Saúde: para o Prefeito, investir 35% da receita da Prefeitura na saúde é demais. Gostaria de ouvir uma novidade, do tipo, vamos fazer isso para resolver, aquilo para agilizar, etc. Cobrar a diferença do Estado? Isso é discurso velho, vem do seu eleitor maior o senador LHS, mas nem ele conseguiu. Joinville aguarda o choque de gestão na saúde que realmente reduza as filas nas cirurgias e especialidades, e não via Cooperfield, sumindo com listas já existentes.

Oposição e Travas: Para Udo Döhler, a oposição de dois, sim, dois vereadores trava o desenvolvimento da cidade. Seria infantilidade acreditar em tamanha baboseira. Um governo que não consegue por na rua licitações do estacionamento rotativo, dos radares, do aluguel de máquinas para atender o povão nos bairros, etc, etc, não pode colocar a culpa também em dois vereadores. E quando ele diz que só deve explicações à população, ele esquece que os vereadores são legítimos representantes do povão! Sim, eles merecem respeito, ser ouvidos, atendidos. Porque conversa para fotografias e mídia não resolve a vida nos bairros e na saúde, por exemplo.

Santos Dumont: uma miragem que o governador Colombo vende para Joinville via gastos exorbitantes com dinheiro publico em publicidade é ampliado pelo prefeito Udo. A obra não anda, e nem vai andar com falta de vontade política que sempre existe na Ilha em relação a Joinville. De compromissos assinados pelo Governo do Estado o inferno SC está cheio! As obras previstas para estarem prontas em 2010 são as mesmas que saem agora à conta gotas na cidade. Ou seja, parceria que atende a não sabemos quem, porque o povão nada vê de fato.

Máquinas da Prefeitura/Estômago: Udo reclama da complexidade das licitações das máquinas para as subprefeituras. Impugnação de concorrência é algo normal, do jogo no setor público. Aí ele deixa outra pista sem nomes, diz que tem de acabar com o clientelismo. Quem são os clientelistas Prefeito? A incompetência na realização das licitações já chegou a virar piada, pois nenhuma acontece! E o povão nos bairros, vai ficando até sem a patrolinha nossa de cada dia! Os loteamentos da zona sul que o digam, pois foram até para a TV nos programas de campanha e hoje já não são mais prioridades.

Licenciamentos: segundo o Prefeito, não faz sentido fiscalizar instalação elétrica, hidráulica, etc. Ou seja, a lógica é deixar tudo para o “privado”, resolver. Assim ele quer acabar com a Fundema, órgão que emite os licenciamentos na cidade, e com isso ganhar agilidade. Será? A legalidade é altamente necessária, e o que se precisa é dar condições de trabalho a fiscais e ao órgão fiscalizador, seja qual ele for. A lógica capitalista não pode se sobrepor à lógica do coletivo.

Desvios de conduta: essa declaração de Udo mexeu com os brios do funcionalismo público municipal, cerca de 12 mil servidores. Quer dizer que há tantos desvios de conduta, eufemismo para evitar a palavra corrupção ou algo parecido talvez, que é uma das tarefas que mais complicar a vida do Prefeito? A generalização é maléfica e põe sobre toda uma categoria uma suspeição que consideramos exagerada e injusta. Corrupção há na área pública e também privada. Aliás, só há corrupção na área pública por grandes interesses privados. E a pergunta que fica é se a centralização das licitações dá resultado, porque até agora nada saiu para valer e a cidade se afunda no marasmo?

Empresariado: como nunca foi total a adesão ao seu nome no meio empresarial, leia-se Acij, onde Udo já foi várias vezes presidente, agora a coisa piorou e o Prefeito admite na entrevista. Mas não diz como vai amenizar o mal estar com o governo lento e desarticulado. Enfim, a gestão e o gestor estão em Xeque também nos apoiadores.

Desenville: aqui um tiro no órgão colegiado criado por LHS no final da década de 1990 no qual inclusive Udo participava ativamente. Diz que não é prioritário, e que precisa ser refeito. O que pensará o senador que foi pedir votos nas ruas para ele? Suas obras vão sendo pouco a pouco desconstruídas? Precisa ser refeito, diz o Prefeito, mas mais uma vez não diz como. E já estamos caminhando para o final do segundo ano de mandato.

Estacionamento Rotativo: vai esperar diz Udo, porque só é fonte de receita para a Prefeitura. Depende de plano de mobilidade urbana, que depende da consultoria contratada, que depende da LOT, que depende do Conselho da Cidade, da Câmara de Vereadores, etc, etc. Enquanto isso vivemos um caos no centro da maior cidade catarinense, pois não há vagas nas ruas e sequer nos estacionamentos pagos! Os engarrafamentos em qualquer horário já estressam motoristas o dia inteiro, e nada se faz. A gestão de Udo Döhler não decola, não mostra a que veio, é om Boeing pesadão que ainda está tentando taxiar.

Finalizando a análise que faço da entrevista que era para ter sido estratégica, mas virou um tiro no pé, penso que ainda dá tempo do prefeito Udo acertar, mas não da forma como conduz a administração. Centralizador, autoritário, sem o traquejo político necessário para a conversa popular que fortalece o Prefeito, com um secretariado engessado e fraco em vários setores, cada vez mais se fechando e se isolando dos gritos da sociedade, o governo tende a piorar.

A tentativa de vender a imagem de que Udo não governa porque a Justiça não deixa, porque os vereadores oposicionistas não deixam, porque a corrupção dos servidores e a burocracia não deixam, porque o Badesc não deixa, porque os opositores ao seu projeto da LOT não deixam, porque o povo reclama muito das ruas esburacadas, os empresários reclamam, enfim, todos não deixam, fez água antes do barco partir.

A tarefa da gestão pública não é simples como um passe de mágica, ou uma canetada em uma mesa de empresa. Há que se ter habilidades, diálogo, articulação politica, e trabalhar muito. O que não quer dizer acordar de madrugada, mas sim ser eficiente no tempo em que estiver comando o time. Isso se chama gestão eficaz, e não infelizmente isso que vemos em Joinville hoje.

Oremos e cobremos, quem sabe algo muda urgentemente. Se não mudar, temos de mudar no voto, pois assim manda a democracia.

* Por Salvador Neto, jornalista e editor do Palavra Livre

Opinião: O chororô do prefeito Udo Döhler – Parte 1

Criador e criatura... por Sandro Schimidt
Criador e criatura… por Sandro Schmidt

O comandante do time jamais pode jogar a toalha. Um grande líder não pode jamais fraquejar diante dos obstáculos que surgem à sua frente, sob pena de irradiar desmotivação a todo o time que espera dele exatamente o contrário: motivação, coragem, criatividade, ousadia, e claro, otimismo. A entrevista do prefeito de Joinville (SC), o empresário Udo Döhler, ao jornalista Claudio Loetz no jornal A Notícia foi um desastre sob qualquer ponto de vista. Acertou as canelas dos servidores, de aliados, de apoiadores, e do povo que o esperava ansioso dos bairros para o centro, cuidando da cidade. Sob o ponto de vista da gestão então, jogou toda a imagem construída como gestor no latão do lixo. E se mostra isolado, o que em política é péssimo.

Como observador atento e crítico, comentarei aqui todas as pequenas falas de Udo na reportagem que antecedeu a deflagração da greve dos servidores municipais nesta segunda-feira. Reunidos em assembleia geral no final da tarde desta segunda-feira (19), os servidores anunciaram a paralisação. E começo de trás para frente. Vamos lá?

Pavimentação: diz ele que a pavimentação não é essencial. Na campanha não era esse o discurso, está no seu caderninho que faria 300 km. Fez mais ou menos seis. E agora diz claramente que pavimentação não é essencial, deixando o povão dos bairros a ver a poeira invadir os olhos com sol, e a lama sujar suas roupas junto com buracos e tudo o mais quando chove. E a culpa é de quem? Do Badesc. Badesc não é Colombo, Governo do Estado, parceirão? Hummm… Povão, esqueça o Udo 15 da campanha… esqueça o asfalto e aguarde 2016.

Hospital São José não dá conta: o Prefeito diz que não dá conta de atender a saúde gastando 35% do orçamento em saúde. Mas ele dizia na campanha que havia dinheiro, faltava era gestão. Então agora faltam os dois, porque o problema existe há décadas. E olha que ele comanda o Hospital Dona Helena há mais de 40 anos! Sabe bem o que é gerir saúde, ou pelo menos, gerir a saúde com dinheiro privado. Mas a gestão pública é outra coisa. E bem diferente.

Lei de Ordenamento Territorial (LOT): neste quesito então ele diz que esqueçamos uma cidade ordenada, organizada democraticamente, porque está tudo judicializado. Porque está judicializado? Porque o diálogo inexiste, e se existisse, quando se exaurissem todas as tentativas, haveria que se ter coragem de encarar a decisão de frente. Não dá é para empurrar a culpa a quem defende seus direitos e busca o debate na democracia. Goela abaixo é que os atores sociais não aceitam mais. Esse tempo passou.

Licitação do Transporte Coletivo/Corredor de Ônibus: só no governo Udo já são dois adiamentos da licitação, e desculpe, por pura falta de vontade político que já vinha desde o governo Carlito. Ou seja, nesta área mudamos para nada mudar até agora. Na entrevista Udo volta a prometer. Mas isso só é mais retórica. De fato é o que vemos, nada de a primeira licitação do transporte coletivo da maior cidade catarinense acontecer. E a cidade continua parada no tempo.

Auditoria Voluntária: essa é novidade no mercado profissionalizado da auditoria, a parceria com empresas locais (quais seriam?) para fazer voluntariamente (?) auditoria no Hospital São José. Isso é possível? Que tipo de auditoria seria, jurídica, contábil, qual? Duvido muito. E tem mais auditoria voluntária tem qual segurança e credibilidade? E a questão ética, não conta? Vamos parar de sonhar e fazer de fato o que é preciso. Do alto da experiência do Prefeito na gestão da saúde, essa foi de amargar. Onde anda o profissionalismo da gestão?

Serviço Público/Resistências: “é grande a reação por quem quer manter a lentidão e a burocracia”. Quem quer manter a lentidão e a burocracia, os servidores públicos? Quem são eles, porque como mandante maior da cidade o Prefeito tem o dever de nominar, dar nome aos lentos e burocratas que impedem a mudança. Quanto à informatização, essa está para lá de velha, e está muito atrasada. Inclusive no governo Udo.

Clique aqui e leia a parte 2 da opinião “O chororô do prefeito Udo Döhler”.

* Por Salvador Neto, jornalista e editor do Palavra Livre.

Opinião: Governo Udo Döhler entra no segundo ano com gestão pobre e ineficiente

Servidores sempre em estado de alerta no Governo Udo
Servidores sempre em estado de alerta no Governo Udo

O governo Udo Döhler (PMDB) em Joinville (SC), já em seu segundo ano, tem se revelado de uma pobreza na gestão pública que dá dó. A começar pela falta do estacionamento rotativo, superlotação do Hospital São José, e um secretariado tão fraco (ou tão sem autonomia) que já caiu boa parte. Licitação do transporte coletivo que se arrasta, prorrogada com base na pretensa abertura democrática de ouvir as pessoas, etc, etc, etc…

Esta reforma anunciada é outro factóide a criar uma cortina de fumaça, visando claro encobrir a palidez de um governo que se promoveu como revolucionário. Se há uma pasta neste governo que funciona, esta é a comunicação. Enchem de emails as caixas dos jornalistas e veículos de imprensa, com pretensas açoes de governo, tipo visita aqui e acolá, etc. Mas fazem o trabalho, coisa que pouco se vê nas demais pastas, todas ineficientes, paralisadas, sem atender a população a contento.

Infelizmente, para a cidade, é um quadro que tem muito pouco a mudar, pois o comando é conservador, autoritário, e com ideias antigas para uma cidade que se diz a maior e melhor. Uma cidade sem teatro decente, com as poucas praças e espaços públicos abandonados, tomados pelo mato, sem programa de pavimentação de ruas, com o retorno do drama de falta de água em pontos da cidade, entre outros problemas.

Essa fraca atividade já anima gente que estava deixando de lado o desejo de comandar a maior cidade catarinense, e colocando combustível em outros que já tem o sonho acalentado há muitos anos!

Sem médicos no Zequinha, Prefeitura promete chamar concursados…

Surpreendida pelo pedido de exoneração de 13 médicos ortopedistas do Hospital Municipal São José na manhã de quarta-feira (4), a Secretaria de Saúde de Joinville anunciou no mesmo dia durante entrevista coletiva com a imprensa que fará a substituição com a chamada de alguns concursados e outros a serem contratados em caráter emergencial.

A decisão foi anunciada pelo prefeito Udo Döhler e pelo secretário da Saúde Armando Dias Pereira Júnior como resposta ao pedido de exoneração dos médicos. O prefeito disse que os demissionários não explicaram a razão da saída coletiva. “O que nos preocupa, neste momento, é tranquilizar a população e informar que estamos tomando todas as providências para normalizar a situação”, afirmou o prefeito.

Para suprir a baixa dos 13 ortopedistas, a primeira providência será a convocação de quatro concursados que aguardam chamada do Hospital São José. A medida seguinte será a abertura de processo seletivo emergencial.

Os demissionários estão na relação dos que não batiam ponto. O diretor do Hospital São José, Marcos Krelling, informou que, até julho, quando houve a recomendação do Ministério Público e do Tribunal de Constas na implantação do relógio-ponto, 85% dos médicos não batiam o ponto ou registravam apenas a entrada. Entre os que pediram demissão, o mais velho atuava no hospital desde 1992, portanto há 19 anos.

Apesar da baixa de 40% do corpo clínico de ortopedistas com a saída dos 13 médicos, a direção do Hospital São José não registrou ontem qualquer cancelamento de cirurgia, apesar de ser uma das áreas mais requisitadas. Por dia, em média, são realizados dez procedimentos ortopédicos.

Da PMJ

Ministra libera R$ 125 milhões para Joinville

A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, esteve nessa quinta-feira (29), em Joinville, onde fez o repasse de R$ 125 milhões para obras de saneamento básico e mobilidade urbana. O ato aconteceu na sede da prefeitura. Além do prefeito Udo Dohler participam representantes da Caixa Econômica Federal, deputados federais e estaduais e autoridades locais.

Os recursos são do PAC 2 para obra de saneamento básico e PAC Mobilidade Urbana. O maior volume de recurso é para obras de saneamento básico. São R$ 48,6 milhões para a construção da nova Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), no bairro Jarivatuba . Além disso, a ministra anunciará a garantia do repasse de R$72, 9 milhões para a implantação da rede coletora de bacias, que ainda está em fase de conclusão. Todos os R$121,5 milhões serão provenientes do Orçamento Geral da União, sem contrapartida do município. São dois importantes contratos que serão assinados pela prefeitura de Joinville e a Caixa Econômica Federal.

SANEAMENTO
PAC 2: são duas obras de saneamento: construção da nova Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), no bairro Jarivatuba, orçada em R$ 48,6 milhões, Os recursos serão provenientes do Orçamento Geral da União, sem contrapartida do município.

ARENA JOINVILLE
São R$ 4,2 milhões do orçamento do Ministério dos Esportes para contratação de projeto de melhorias das instalações da Arena Joinville, visando qualificar a estrutura física do estádio e disponibilizá-lo para treinamento de seleções que virão para a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas de 2016. A contrapartida da Prefeitura será de R$ 341,9 mil.

Mais recursos para Joinville
Até o final do ano, a prefeitura de Joinville também receberá do Governo Federal R$ 99,9 milhões, para a implantação de corredores de ônibus – Eixo Norte/Sul – Lado Oeste. Mais R$ 22 milhões para a implantação da Estação de Tratamento de Água (ETA) Cubatão/Pirabeiraba. Além disso, está assegurado o pagamento da emenda parlamentar do senador Luiz Henrique da Silveira no valor de R$ 2,9 milhões no Ministério do Turismo. A verba é destinada a reforma e aquisição de equipamentos para a climatização do Centreventos Cau Hansen.

Ministra visita obras do campus da UFSC

A partir das 8h30,  a ministra Ideli acompanhada do prefeito Udo Dohler e do diretor do campus Joinville, Luiz Fernando Peres Calil, fez uma visita às instalações do campus da UFSC Joinville, na BR-101 (Curva do Arroz).

A implantação do campus da UFSC em Joinville foi garantida pelo Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), em 2008. O campus de Joinville foi inaugurado em 4 de agosto de 2009 e funcionou até 2001 nas dependências da Univille (Universidade da Região de Joinville). A partir de 2012, com a necessidade de uma estrutura maior, o campus passou a funcionar em prédios alugados localizados no bairro Santo Antônio.

Da Ass. da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República

Governo Udo dá primeiro presente à população: primeiro lote de devedores do IPTU vai a Cartório

O governo Udo prometeu e cumpriu: dos bairros para o centro, vai começar a colocação dos nomes de trabalhadores e trabalhadoras em cartório! Isso mesmo, vai começar, e contou com o apoio dos nobres vereadores. Será que os grandes devedores vão pagar? Segue abaixo a nota enviada pela assessoria da Prefeitura:

A Prefeitura de Joinville enviou na semana passada os primeiro lotes de Certidões de Dívida Ativa (CDAs) para que a cobrança do IPTU seja feita por intermédio dos cartórios de protesto. Nesta primeira ação foram incluídos cerca de 200 contribuintes (pessoas físicas) dentro do critério de dívidas mais antigas e de maior valor. Para o início de setembro, a Prefeitura prepara o envio de cerca de 4 mil CDAs.

A partir da citação pelo cartório, o contribuinte terá prazo de 72 horas para pagar o débito. Caso não o faça, o título será protestado e entrará na fila de espera para entrar nos dados do Serviço de Proteção ao Crédito/Serasa. O atendimento aos contribuintes que tiveram o título protestado pelo cartório será feito somente na sede da Prefeitura.

A Secretaria da Fazenda mantém uma estrutura de atendimento para permitir a negociação das dívidas do IPTU antes que sejam encaminhadas para cobrança via cartório, o que implicará custos adicionais para o contribuinte.

Os valores em atraso podem ser pagos em até 60 vezes, conforme prevê a lei complementar 305 de 2009. O valor mínimo de cada parcela será de R$ 50,00 para pessoa física e R$ 100,00 para pessoa jurídica. No ato da negociação, o contribuinte deve saldar 10 por cento do valor da dívida.

A estrutura da Secretaria da Fazenda conta com atendimento na sede da Prefeitura, das 8 às 18 horas, e em sete das oito subprefeituras, no horário das 8 às 14 horas. O contribuinte também pode agendar um horário para atendimento pelo telefone 3431-3333, das 8 às 14 horas.

Da PMJ

Sinsej: Reunião com a Prefeitura trouxe poucos avanços

Os diretores do Sinsej reuniram-se na manhã de ontem (17/7) com a equipe de governo para o que deveria ser mais um dos encontros da mesa de negociação permanente. Porém, como o prefeito Udo Döhler participou apenas de um curto período da reunião, a maior parte da pauta não teve respostas conclusivas.

Projetos dos acordos de greve

Na reunião, a procuradoria apresentou uma minuta de projeto de lei que estende a gratificação de Pronto Atendimento a todos os servidores destes locais, regulamenta as horas termo dos professores, prevê a penalização da Prefeitura quando há acúmulo de três períodos de férias e permite a liberação de mais dois servidores para dirigir a entidade sindical. Todos estes temas foram agrupados em um só projeto.

Além disso, foram entregues outras duas minutas, prevendo o desconto de 50% na passagem de ônibus para professores do quinto ao nono ano do Ensino Fundamental e concedendo o abono que compensará o parcelamento do reajuste de 2013, a ser pago em 20 de janeiro de 2014.

O Sinsej pediu modificações em alguns artigos e os projetos serão reapresentados em nova reunião agendada para a próxima terça-feira (23/7). Assim que os documentos forem finalizados o sindicato vai disponibilizá-los no site.

Vale-alimentação

O sindicato cobrou ainda o pagamento do valor do vale-alimentação retroativo a maio. A secretária de gestão de pessoas, Rosane Bonessi, afirmou que o entendimento da Prefeitura é que o crédito no final de maio referia-se a abril e, portanto, o reajuste acordado ainda não incidia sobre ele. O sindicato é totalmente contrário a esta interpretação, mas sem a presença do prefeito, nada foi decidido. Na próxima terça-feira, o assunto será novamente pautado.

Adicional noturno

A elevação do adicional noturno é uma das reivindicações prioritárias do setor de saúde da Prefeitura. Com o pagamento dobrado do sétimo dia de trabalho, que está previsto no Estatuto dos Servidores e passou a ser pago depois da greve deste ano, quem cumpre jornada à noite passou a ganhar menos do que quem trabalha de dia. Esta situação é ilógica e desrespeita a própria Constituição Federal. Porém, mesmo reconhecendo a importância do tema, também pela ausência do prefeito na reunião, os secretários presentes não responderam nada.

Além do encontro agendado na próxima terça, que deve tratar prioritariamente da finalização dos projetos do acordo de greve, uma nova rodada de negociação deve acontecer em agosto. O sindicato não abrirá mão de nenhuma das reivindicações elencadas.

Udo elogia postura dos vereadores eleitos

Udo Döhler articula de antemão uma maioria folgada na Câmara de Vereadores em 2013

“Fico feliz com a presença de todos os vereadores independente do partido. Isso mostra o amadurecimento político”. Estas foram as palavras do prefeito eleito Udo Döhler durante a reunião-almoço desta segunda-feira (05) com todos os vereadores eleitos em 2012. O encontro aconteceu no restaurante do Moinho da Oma, às margens da BR-101.

Somente o vereador Manoel Bento (PT) não esteve na reunião por causa de problemas familiares. Os demais 18 vereadores de todos os partidos compareceram e puderam falar sobre o que esperam do futuro governo de Udo Döhler.

Udo dedicou neste início de semana para conversar com os vereadores eleitos. Ainda pela manhã esteve com os vencedores da coligação “Joinville, de novo, Melhor” em uma grande confraternização na sede do Diretório do PMDB

No almoço-reunião estiveram presentes os senadores Luiz Henrique da Silveira (PMDB), Paulo Bauer (PSDB) e Casildo Maldaner (PMDB). Também estava no local o deputado estadual Sandro Silva (PPS) e Mauro Mariani (PMDB). A presença mostrou a força da representatividade política da região Norte/Nordeste e que apoia o futuro governo de Udo Döhler.

A agenda de Udo Döhler nesta semana ainda reserva encontro na quarta-feira (07) com o prefeito Carlito Merss e com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Ulrich Beathalter.

PSDB vai apoiar Kennedy Nunes em Joinville no segundo turno

O PSDB de Joinville vai apoiar o deputado estadual Kennedy Nunes (PSD) no segundo turno da eleição à Prefeitura de Joinville. Em entrevista nesta quarta-feira pela manhã, Marco Tebaldi (PSDB) anunciou que o partido seguirá o candidato pesedista.

A decisão, segundo o tucano, foi tomada depois de cinco reuniões, que incluíram os vereadores eleitos, a nominata de candidatos que concorrem à Câmara de Vereadores, a executiva do PSDB e com outros oito partidos que apoiaram Tebaldi no primeiro turno.

— Vamos apoiar a candidatura do Kennedy Nunes. Essa é a decisão do partido. Não precisamos personalizar esse apoio, mas o Kennedy é o meu candidato —, disse Tebaldi.

Ainda nesta manhã, o presidente em exercício do PSDB de Joinville, o vereador Lauro Kalfels, entregou o plano de governo tucano para Kennedy. A ideia é que ele aproveite alguma proposta, como o ensino em tempo integral.

Além disso, Cromácio da Rosa, integrante do diretório tucano, foi indicado para ajudar na campanha do deputado estadual.

Mesmo com a aliança confirmada, Tebaldi não deve participar da campanha de Kennedy. Antes de fechar com o candidato pesedista, Tebaldi chegou a conversar com o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), mas preferiu fechar com Kennedy porque ele teria o “eleitorado na periferia, onde está o do PSDB”.

Fonte: A Notícia