Parque da Cidade completa um ano nesta terça-feira (6/11)

Foi em uma manhã ensolarada de domingo que, após anos de espera, o sonhado Parque da Cidade de Joinville deixou os projetos e os papéis para virar realidade. Terça-feira, ele completa o primeiro aniversário. Em um ano de vida, o que mudou? Tudo. E como um ano passa rápido, não é mesmo? Até parece que foi ontem que a capa de “A Notícia” estampava a família da mãe Abigail do Rosário. Com um pulo cheio de energia, as crianças convidavam os moradores para curtir o fim de semana no Parque da Cidade.

E naquele 6 de novembro, muita coisa aconteceu. Foram apresentações culturais, caminhadas pela nova trilha e, claro, muita correria no Caranguejão, no parque infantil, nas três quadras e na pista de skate. Neste um ano de vida, também houve muitas conversas. O parque custou mais de R$ 4 milhões e usou 42 mil m² dos bairros Guanabara e Bucarein (do ladinho da Arena Joinville). Foi preciso um pouco de paciência e reflexão para se adequar à nova rotina.

A Prefeitura precisou de inúmeras reuniões com os moradores para falar da segurança, por exemplo. Entre os resultados significativos, houve a instalação de câmeras de monitoramento, um espaço fixo para a viatura da Polícia Militar, o fechamento com tela da pista de skate à noite e, claro, uma boa iluminação.

Ainda após a inauguração, os visitantes ganharam acesso à internet gratuito, um monumento em homenagem à Organização das Nações Unidas (ONU), além de contar com eventos culturais como shows, mercado de pulgas e ensaios de bandas – tudo de graça. Lembram? Até a banda Nenhum de Nós esteve no parque, no aniversário de Joinville.

Assim fica fácil falar que o Parque da Cidade mudou nossas vidas. Além de ter valorizado a zona Sul, deu uma mexida significativa no terreno ao lado da Arena, que ganhou quadras de basquete, pista de caminhada e uma academia da melhor idade.

Claro que ainda há pontos para melhorar. Mas isso pode começar por nós. O grande “x da questão” é o vandalismo. Há pichações até no Caranguejão – um brinquedo para crianças. Algumas barras de ferro que protegem o mirante foram quebradas e ainda há muito lixo no chão, mesmo com 40 lixeiras espalhadas pelo parque. Sem contar o cocô de cachorro que não foi recolhido pelos seus donos. Então fica a dica: cuide do parque, porque ele é seu – agora mais do que nunca.

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Autor: Salvador Neto

Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, co-fundador da Associação das Letras com sede no Brasil na cidade de Joinville (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 30 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011) e Gente Nossa (2014). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.

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