Foi aberto oficialmente nesta segunda-feira, dia 28, o II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica que acontece no Centro de Convenções CentroSul em Florianópolis (SC). Até sexta-feira, dia 1º de junho, mais de 22 mil participantes, entre trabalhadores, estudantes, professores, pesquisadores, membros do governo e da sociedade civil, vão debater iniciativas e propostas visando à democratização, emancipação e sustentabilidade da educação brasileira.
A Central Única dos Trabalhadores – CUT, juntamente com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE e a Escola de Turismo e Hotelaria Canto da Ilha – ETCH/CUT, participará do Fórum buscando contribuir no aprofundamento das reflexões e formulações que questionam a procedência da lógica das competências na educação profissional e tecnológica em nosso país.
Além disso, a CUT mostrará durante os cinco dias todas as suas experiências e formulações sobre a educação integral dos/as trabalhadores/as, através de atividades autogestionadas e de um estande onde os participantes poderão verificar publicações no campo da qualificação profissional, formação de formadores e economia solidária.
Educação de qualidade se faz com valorização do/a trabalhador/a
A solenidade de abertura contou com a presença do Ministro da Educação Aloizio Mercadante, que discorreu sobre as iniciativas do governo no campo da educação, em especial na área profissional e tecnológica. Ações como a construção de novas creches, aumento do repasse da merenda escolar, programas de alfabetização, ampliação da jornada educacional, educação no campo, inclusão digital, ensino técnico e profissionalizante através do Pronatec (Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica e ao Emprego), que é o maior programa na área, com uma meta de atender até 2014 oito milhões de alunos.
Até abril deste ano, o governo já havia recebido um milhão de matrículas.“Para o Brasil, sexta economia do mundo, é fundamental investir em educação em todos os níveis, da creche a pós-graduação. Só assim, o país terá condições de alcançar o pleno desenvolvimento, com a total erradicação da pobreza”, exalta.
Ao citar a questão da formação e valorização do/a trabalhador/a, o ministro mostrou-se sensível as reivindicações dos profissionais da educação, comprometendo-se em investir na formação, com aumento salarial e reestruturação de carreira, ações indispensáveis para o Brasil alcançar novos patamares de justiça social e desenvolvimento.
Durante a sua fala, diversas manifestações vindas da plateia puderam ser ouvidas, cobrando do ministro uma ação mais efetiva, que vá além do discurso e dos avanços educacionais já alcançados. O Brasil encontra-se atualmente em uma situação favorável para a promoção de uma educação inclusiva e de qualidade para todos.
Isso só será possível com aumento do percentual do PIB investido em educação, e, com governantes e parlamentares assumindo compromissos inadiáveis, como o cumprimento da Lei do Piso Nacional do Magistério e a valorização dos profissionais de educação. O compromisso do ministro da Educação os trabalhadores já têm. É cobrar e lutar para que o discurso se torne realidade. Os presentes a solenidade de abertura puderam assistir também a diversas manifestações culturais.
Da CUT Nacional