Sociólogo Manuel Castells estará em Florianópolis no dia 14 de maio e Udesc sorteará ingressos para a palestra

A Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) realizará uma aula magna com Manuel Castells em Florianópolis, dentro da programação de aniversário dos 50 anos da instituição.

O sociólogo espanhol é um dos pensadores mais influentes do mundo, com obras de referência na discussão das transformações sociais provocadas pelas novas tecnologias no fim do século 20 e no início do século 21.

A conferência de Castells ocorrerá em 14 de maio, às 20h, no Teatro Governador Pedro Ivo. A Udesc sorteará 550 ingressos, sendo 300 para a comunidade acadêmica (alunos regularmente matriculados e servidores) e 250 para a comunidade externa.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site www.udesc.br/manuelcastells até 8 de maio, às 19h – o resultado sairá no mesmo dia, a partir das 22h. A página oficial traz informações sobre a retirada dos ingressos.

Referência mundial na área da Comunicação
Manuel Castells é autor de um dos maiores clássicos das Ciências Sociais e da Comunicação, “A sociedade em rede”, que analisa a dinâmica social e econômica na Era da Informação e busca compreender as transformações que as novas tecnologias estão produzindo nas vidas das pessoas.

O sociólogo tem mais de 25 livros publicados, entre os quais “A galáxia da internet” e a trilogia “A era da informação”. Seu mais recente livro, “Redes de indignação e esperança”, relaciona as novas formas de comunicação da sociedade em rede, apontando caminhos para que a autonomia comunicacional das telas se expanda à realidade social como um todo.

Atualmente, leciona na Universidade Aberta da Catalunha, na Espanha, onde dirige o Instituto Interdisciplinar sobre Internet, além de ser professor emérito na Universidade de Berkeley e professor ilustre no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, ambos nos Estados Unidos.

Cunha entrega comando da comunicação da Câmara à aliado evangélico

Com menos de 20 dias de empossado na presidência da Câmara dos Deputados, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deu início ao cumprimento de uma de suas promessas feitas durante a campanha, deixando irritados servidores concursados da área de comunicação da Casa.

O deputado confirmou com aliados que vai indicar o deputado Cleber Verde (PRB-MA) para gerir o sistema de comunicação social da Câmara, que compreende as emissoras de rádio e TV, o portal e a estrutura de relações públicas.

A notícia, denunciada pelo deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), deixou acesa a luz de alerta contra possível interferência da bancada evangélica – à qual Cunha pertence – na programação destes veículos.

Tradicionalmente, esse tipo de missão é entregue a um jornalista, com aptidões técnicas específicas, a cada início de legislatura da Câmara dos Deputados – e não a um político. Acontece que Cunha, numa decisão inédita, negociou o cargo durante a campanha para a presidência da Casa.

Em suas articulações, coube ao PRB a cadeira de gestor da área. Jean Wyllys, que também é jornalista, lembrou que Eduardo Cunha chegou a falar no nome do deputado Celso Russomanno (PRB-SP) para assumir tal cargo, mas Russomanno recusou.

Além do deputado, também estaria sendo especulada a ida para a Câmara dos Deputados de um diretor da Rede Record para coordenar, especificamente, a programação da TV Câmara, em vaga destinada a cargo comissionado – Cargo de Natureza Especial, CNE 7, cujo salário é da ordem de R$ 16 mil.

‘Sem diversidade’
“Isso é escandaloso. Nenhum outro presidente da Câmara dos Deputados colocou o sistema de comunicação da Casa sob a batuta de uma corrente político-ideológica nem contratou profissionais de emissoras comerciais para tocar a programação da TV Câmara, que sempre se definiu pela diversidade, pluralidade, laicidade e independência, justamente para que todas orientações políticas e partidos representados na casa fossem contempladas”, reclamou Jean Wyllys.

O deputado acentuou, também, em texto assinado por ele e divulgado em vários sites e redes sociais, que os ex-presidentes da Casa Marco Maia (PT-RS) e mesmo Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), assim como seus antecessores, deixaram o sistema de comunicação sob a gestão dos servidores de carreira concursados, “não submetidos a nenhuma corrente política nem partido”.

“Arrogante e amparado em apoio mal disfarçado da ‘grande’ mídia pelo fato de se apresentar como uma ameaça à estabilidade do governo Dilma, Eduardo Cunha mudará as regras e colocará a comunicação sob a gestão de políticos fundamentalistas religiosos”, criticou o parlamentar do Psol.

Clima de apreensão
Servidores da rádio e da TV que pediram para não ser identificados informaram que o clima, nos últimos dias, tem sido de apreensão e que diferenças de conteúdo já começaram a ser observadas.

“Nestas duas primeiras semanas o site ficou lento e muitas matérias foram publicadas com atraso porque tiveram de passar, antes, pelo crivo de assessores numa atitude que não tinha sido vista anteriormente”, contou um jornalista.

A colocação de Jean Wyllys sobre o assunto foi feita, segundo ele, porque os comentários de bastidores na Câmara nos últimos dias dão conta de que, logo após o carnaval, o presidente vai aproveitar para regulamentar sua decisão.

Eduardo Cunha já tinha afirmado que pretende ampliar os serviços da Rádio e da TV Câmara para os estados, como forma de intensificar a divulgação do trabalho dos deputados nos locais onde se encontram seus eleitorados. O gabinete do deputado foi procurado pela reportagem, mas não obteve retorno.

Do Congresso em Foco

Mídia: Berzoini vai discutir regulação econômica

O novo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, recebeu o cargo na última sexta-feira (2) do ex-ministro Paulo Bernardo e disse que vai começar o processo de discussão sobre a regulamentação econômica da mídia. Segundo Berzoini, todos os setores interessados no assunto serão ouvidos e não há ainda prazos ou ações concretas definidos.

“É importante abrirmos um debate muito fraterno, muito transparente para que a população brasileira, suas representações empresariais, sindicais, sociais, possam debater com muita profundidade e muita democracia o que significam as comunicações geral no Brasil, especialmente as comunicações que são objeto de concessão pública”, disse.

Ainda segundo ele, não há uma proposta prioritária nesse sentido: serão ouvidos todos os setores interessados, sem prazos ainda para a conclusão do debate.

“Vamos ouvir todas as propostas apresentadas. Estamos abrindo um processo com tranquilidade, lembrando que o Ministério das Comunicações tem várias missões importantes. Essa é uma delas. Se for bem conduzida, pode ser bem sucedida. Se houver participação popular, tanto melhor. E se houver o envolvimento de todos nesse debate certamente produziremos algo que será bom para o país”, disse.

O novo ministro disse ainda que a Constituição garante a liberdade de expressão em diversos de seus artigos: isto não será ameaçado pelo projeto de regulação. Ele lembrou ainda é o Congresso Nacional que regulamenta artigos constitucionais, mas disse que o governo pode fazer propostas e tomar a frente no processo de debate sobre essa questão.

Durante a cerimônia de transmissão de cargo para Berzoini, Paulo Bernardo lembrou diversos projetos que tocou à frente do ministério durante os últimos quatro anos. “Quando me confiou a chefia da pasta de Comunicações, a presidenta Dilma estabeleceu como prioridade principal trabalhar pelo acesso à banda larga e ampliar o acesso às comunicações”, disse.

Segundo ele, entre dezembro de 2010 e agosto de 2014 o acesso à banda larga cresceu mais de 300%, crescimento de 57% em banda larga fixa e de mais de 600% em banda larga móvel, como 3G e 4G. Uma das missões de Berzoini, segundo ele, será universalizar o acesso à internet no país.

Além disso, Bernardo disse que a cumpriu com a missão de implementar a TV Digital, mas caberá a Berzoini concluir o processo de migração do modelo analógico para o digital. O ex-ministro apontou ainda outras questões que devem ser resolvidas pelo novo titular.

“Passarão temas e decisões fundamentais para vida dos cidadãos, como governança mundial na internet, associada à regulamentação que deve ser feita este ano à lei do marco civil da internet, atuação de mídia e sua situação regulatória, TV digital e banda larga para todos”, disse.

Via Congresso em Foco

Comunicação: Definida a programação da Semana Integrada de Comunicação do Bom Jesus/Ielusc

O evento tem como tema liberdade e comunicação e traz, entre os palestrantes, o jornalista Luciano da Costa Martins, do Observatório da Imprensa, e também a equipe responsável pela fanpage no Facebook da prefeitura de Curitiba.

De 15 a 18 de setembro ocorre a quarta edição da Semana Integrada de Comunicação (SIC), na unidade centro do Bom Jesus/Ielusc. O evento, que faz parte do calendário acadêmico da instituição desde 2011, procura debater o processo democrático no Brasil, a crítica de mídia e as modalidades alternativas no campo da comunicação. As palestras com profissionais de Jornalismo e Publicidade e Propaganda devem discutir os temas dentro do campo profissional da área.

O tema da IV SIC foi pensado a partir do marco dos 50 anos do golpe militar no Brasil, assunto que também será abordado em uma das palestras do evento. Segundo a responsável pela comissão organizadora, professora Maria Elisa Máximo, a experiência acumulada durante os três anos de planejamento dos conteúdos do evento, fez com que a programação surgisse de uma forma natural.

“O conteúdo da SIC já está definido desde junho. Devido a relevância do golpe militar para a comunicação e a necessidade de um curso da área abrir essa discussão sobre o tema, decidimos, a partir de sugestões dos outros membros da comissão, explorar também debates que se relacionem com o marco”, afirma.

As palestras também são um diferencial da IV SIC. Entre os convidados estão o jornalista Luciano Martins Costa, do portal Observatório da Imprensa e os publicitários Marcos Giovanella e Marcel Belly, responsáveis pela fanpage da Prefeitura de Curitiba. Conforme Maria Elisa, o evento promete muito debate sobre empreendedorismo na mídia digital e a exploração de novas narrativas sobre a crítica de mídia.

“O tema escolhido permite falar desde as críticas de mídia até as formas de modalidade de comunicação alternativa. Os estudantes podem esperar uma programação mais madura e acredito que eles vão entender a importância do evento de uma forma natural, enxergando como uma oportunidade de conhecimento”, conclui. Mais informações: www.semanaintegradadecomunicacao.com

Serviço

O que: Semana Integrada de Comunicação

Quando: 15 a 18 de setembro de 2014

Onde: Bom Jesus/Ielusc – Princesa Isabel, 438 Centro

Contato: 9952-5913 (Naiara),  3026-8000 (Maria Elisa ou Lívia) – Das 14h às 18h

Comunicação Pública: Propaganda enganosa não é comunicação de interesse público

Propaganda enganosa, para não dizer mentirosa, quem paga a conta? Quem devolve o dinheiro público gasto? Temos visto todos os dias nas emissoras de televisão, jornais impressos e digitais, campanhas publicitárias do Governo Colombo e Governo Udo!

Seria cômico, se não fosse trágico. Cômico porque anuncia coisas que não são realidades. Por exemplo: das 180 e poucas escolas estaduais do “norte”, dizem os colombistas, 80 e poucas estariam recuperadas! Mentira grossa, informação vaga, imprecisa.

No caso dos Udonistas, vendem a mensagem que a cidade está ficando melhor. Onde seria senhores? Que Joinville está melhor? Exemplos: ruas esburacadas, obras que não andam, ou nem existem, licitações de estacionamento rotativo que não saem, bairros abandonados, praças abandonadas, e por aí vai.

Porque é trágico? Por que gastam-se milhares de reais para produzir fantasia de algo que não existe de fato, e ninguém cobra isso, nem para que devolvam a grana pública que divulga as miragens que tentam incutir na cabeça dos cidadãos! Cadê a Câmara de Vereadores? Os deputados estaduais, federais, senadores? Onde está a oposição? O Ministério Público que não cobra providências? E a sociedade organizada?

Deveria haver uma lei que inibisse tais usos indevidos de dinheiro público em campanhas publicitárias como essas. E não é a primeira vez que se usa a comunicação de massa para ganhos eleitoreiros sem qualquer base real. A população tem de dar a resposta nas urnas, e diariamente cobrando isso dos governantes de plantão! É uma vergonha usar o nosso dinheiro para inventar miragens e informações sem qualquer base real!

* Por Salvador Neto 

 

Promotoria pede 9 anos de prisão para bailarino do Bolshoi por ataque com ácido

Promotores públicos russos pediram nesta sexta-feira que seja imposta a pena de nove anos de prisão para um bailarino acusado de planejar um ataque com ácido que quase deixou cego o diretor artístico do Balé Bolshoi.

O bailarino Pavel Dmitrichenko se declarou inocente da acusação de ordenar o ataque, em janeiro, o qual expôs rivalidades nos bastidores de uma das maiores instituições culturais da Rússia. A promotoria poderia ter pedido no máximo pena de 12 anos.

A promotora Yulia Shumovskaya solicitou ainda dez anos de prisão para Yuri Zarutsky, acusado de ter jogado o ácido no rosto de Sergei Filin, e seis anos para Andrei Lipatov, indiciado por ter conduzido Zarutsky até o local do ataque, e depois o levado embora.

“O motivo de Dmitrichenko era um conflito entre Filin e Dmitrichenko”, disse Yulia a um tribunal de Moscou, ao afirmar que a disputa foi causada pela decepção do bailarino por Filin não lhe ter dado bons papéis no Bolshoi.

A advogada de Filin, Natalia Zhivotkova, disse: “Todos os réus são culpados e, do meu ponto de vista, não merecem comiseração nenhuma.”

Dmitrichenko, confinado a uma jaula na corte com os outros dois réus, permaneceu impassível e não mostrou nenhuma emoção quando Yulia falava. Zarutsky e Lipatov olhavam para o chão.

O caso manchou a reputação do Bolshoi, que fez mudanças em sua administração para tentar fazer com que o palco volte a ser o centro das atenções.

Fonte: Reuters.

ProTeste cobra mais proteção para cadeirinhas automotivas

As avaliações de impacto feitas pela ProTeste Associação de Consumidores em 16 modelos de cadeirinhas automotivas mostraram que as marcas comercializadas no Brasil têm desempenho no mínimo aceitável quando submetidas a impacto frontal. Quando submetidas a um impacto lateral, no entanto, os resultados variaram de aceitável a fraco, na maioria dos modelos. A marca Cosco, modelo Commuter XP para crianças de 9 a 36 quilos (kg), por sua vez, foi considerada ruim devido ao impacto direto da cabeça do boneco, que simula a criança, contra a lateral do veículo.

Nenhum dos modelos analisados recebeu a classificação máxima de cinco estrelas, de acordo com metodologia da Global NCAP (sigla em inglês para Programa de Avaliação de Carros Novos), entidade parceira da proposta que fez os testes. “Fomos criticados por utilizar padrões estrangeiros, o que desacreditaria os dispositivos de retenção infantil no Brasil. Respeitamos a argumentação, mas discordamos dela, pois acreditamos que uma associação de defesa do consumidor deve estar à frente do seu tempo, mirar o futuro”, justificou Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste.

Essa posição é compartilhada pelo diretor substituto de Avaliação da Conformidade do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), Paulo Coscarelli. “As entidades de direito do consumidor têm um foco prospectivo”, declarou. Ele explica, por exemplo, que o ensaio de impacto lateral não é previsto em nenhuma outra norma ou regulamento no mundo, mas que está contemplado no trabalho da Proteste. A partir desses estudos, outros requisitos podem ser incorporados aos padrões exigidos atualmente pelo instituto.

Os melhores resultados, nos modelos para crianças de até 13 kg foram registrados pelas marcas Bébé Confort StreetyFix, Chicco Keyfit e Maxi Cosi Citi SPS, com quatro estrelas cada. Elas tiveram resultados considerados bons, tanto para os itens de segurança como para a avaliação de facilidade de uso. A escala é composta pelas seguintes faixas: muito bom, bom, aceitável, fraco e ruim.

Ainda na categoria para crianças de até 13 kg, as demais marcas analisadas receberam três estrelas: Peg Perego Primo Viaggio Tri-Fix, Burigotto Tourin e Galzerano Piccolina. Todas foram consideradas aceitáveis no quesito segurança. No item facilidade de uso, no entanto, a marca Galzerano recebeu classificação aceitável, enquanto as outras foram classificadas como boas.

Nos modelos para crianças de 9 kg a 36 kg, apenas a marca Infanti ganhou quatro estrelas, sendo considerada boa, tanto no quesito segurança como no item facilidade de uso. As marcas Chicco, Burigotto e Graco receberam três estrelas. Todas foram consideradas aceitáveis em relação à segurança. Em relação à facilidade de uso, a Burigotto e a Graco foram consideradas boas e a Chicco, aceitável. Por ter obtido avaliação ruim no item segurança, a marca Cosco recebeu apenas uma estrela.

A cadeirinha automotiva foi o único item trazido pelo marmorista Sérgio de Andrade, 32 anos, à maternidade para buscar hoje (26) a filha nascida no último sábado. “Tive que ir comprar. Paguei R$ 190. Quando meus outros filhos nasceram [atualmente com 10 anos e 9 anos], não era necessário, e eu nem tinha carro, de qualquer forma”, relatou. Apesar de estar preocupado em respeitar as regras de trânsito e também com a segurança da filha, Sérgio não conseguiu encaixar o acessório no carro e seguiu com a filha no colo da mãe.

O especialista do segmento automotivo e representante da Associação Holandesa de Defesa do Consumidor, Ronald Wroman, responsável pelos testes, destaca que “qualquer cadeirinha é melhor do que não usá-la”. Ele ressalta também que o uso correto do acessório tem relação direta com o nível de proteção. Além disso, o especialista aconselha a substituição por uma cadeira maior, de uso frontal, apenas quando a criança já estiver com peso adequado. “Quanto mais tarde, melhor, especialmente se mantiver a posição da criança de costas para o banco da frente”, indicou.

A Proteste testou ainda outro mecanismo que ainda não está disponível no Brasil, o isofix, o qual conecta a cadeira diretamente no carro, sem a utilização do cinto de segurança. “Os resultados com esse dispositivo foram superiores”, explicou. De acordo com o Inmetro, essa opção deve ser regulamentada até o final de 2014. Muitos veículos já são fabricados no país com esse sistema de fixação.

Desde 2010, tornou-se obrigatório o uso do dispositivo de retenção infantil, conhecido como cadeirinha automotiva. A Resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) determina que crianças de até 1 ano e meio têm de ser transportadas no bebê conforto de costas para o movimento do carro, crianças de 1 ano a 4 anos devem ser levadas na cadeirinha, e dos 4 anos aos 7 anos e meio, no dispositivo conhecido como assento de elevação.

Levantamento do Ministério da Saúde mostra que houve redução de 23% das mortes de crianças com até 10 anos que estavam sendo transportadas em automóveis, após um ano da entrada em vigor da resolução.

Fonte: Agência Brasil.

Novo marco das telecomunicações é apresentado na Câmara, saiba mais aqui

Propostas de atualização da telefonia móvel foram reunidas em três Projetos de Lei (PLs) e um Projeto de Lei Complementar (PLP).  As comissões de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) e Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (CINDRA) da Câmara Federal apresentaram na quarta-feira (2), o relatório final do Grupo de Trabalho da Telefonia criado para formular a proposta de novo marco legal para as telecomunicações.

Segundo o relator do GT, deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), a Lei Geral de Telecomunicações (LGT) foi criada em 1997 e já não atende mais à realidade das novas tecnologias. O parlamentar lembra que, há 16 anos, tínhamos um telefone apenas para a transmissão da voz. Hoje, os telefones inteligentes processam um grande número de dados. “E a lei não foi atualizada ao longo desse processo. Por isso nós estamos trazendo ela para a realidade da atual tecnologia. E dando para a Anatel alguns papéis a serem cumpridos. E nós estamos mexendo especialmente na infraestrutura das operadoras e na redução do custo tributário, que vai afetar diretamente nosso consumidor”, resumiu o parlamentar.

O presidente do grupo de trabalho, deputado Edinho Bez (PMDB-SC), disse que, a proposta ainda receberá sugestões apuradas pelas CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito), que estão em andamentos nos estados. “Estamos finalizando uma etapa do novo marco regulatório e, antes de protocolar este texto na presidência da Câmara, vamos acolher contribuições das assembleias legislativas, que têm um conteúdo riquíssimo de informações”, afirmou Edinho Bez.

Representando as operadoras, a diretora da área institucional do SindiTelebrasil, Mariana Brasil, ressaltou a participação direta das empresas no processo de construção do novo texto legal. Segundo ela, o setor de telecomunicações é um dos segmentos mais complexos da economia em termos de regulação. Mariana considera que há pontos no relatório que requerem atenção especial, mas acredita que há boas chances desse trabalho andar de uma forma positiva “O nosso objetivo maior é sempre a gratificação do usuário de uma forma geral. Desonerando as empresas de telecomunicação, quem ganha é o usuário”, destacou a executiva.

O superintendente de Regulamentação e Planejamento da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), José Alexandre Bicalho, também vê com reservas alguns pontos da proposta. Segundo ele, o texto trata de aspectos que já vem sendo objeto de análise da agência, como o compartilhamento de antenas. Outro ponto polêmico, segundo ele, é o que obriga a Anatel a exigir cobertura de 100% da área urbana e rural nos editais de licitação de espectro. “É uma questão que você tem que avaliar para garantir a atratividade nas licitações, de que existirão prestadoras interessadas naquele edital, para que a gente possa ampliar a cobertura e a capacidade dos serviços”, explicou Bicalho.

O novo marco reúne as sugestões tiradas das diversas reuniões com órgãos de governo e telefônicas, e ainda faz a compilação de temas que já são objeto de outros projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional. As propostas foram divididas em três Projetos de Lei (PLs) e um Projeto de Lei Complementar (PLP).

As propostas serão protocoladas no dia 23 de outubro. Até lá, abre-se o prazo de cinco sessões para o recebimento de emendas. A ideia é protocolar o novo marco na presença dos presidentes das 16 CPIs criadas nos estados para investigar o setor. Os deputados estaduais trarão consigo as mais de um milhão de assinaturas colhidas junto à sociedade para pressionar o Congresso a acelerar as mudanças na legislação.

Principais pontos apresentado na proposta:

– redução à zero das alíquotas de PIS/PASEP e COFINS para serviços de telefonia móvel pré-paga;

 

– redução à zero das alíquotas de PIS/PASEP e COFINS para a receita de interconexão;

 

– Possibilidade das teles receberam o crédito do ICMS pago na aquisição de energia elétrica;

 

– proíbe a cobrança do roaming nacional e o adicional de deslocamento para ligações que se iniciem e terminem em redes de empresas pertencentes ao mesmo grupo econômico;

 

– veda a cobrança da assinatura básica;

 

– exige o prévio aceite do usuário para que alterações em seu contrato de prestação de serviço passem a ter validade;

 

– operadoras devem fornecer detalhamento das chamadas cobradas por meio do site da operadora na Internet, inclusive para usuários pré-pagos;

 

– proíbe a instituição de prazos de validade dos créditos pré-pagos inferiores a dois anos;

 

– obriga a Anatel a exigir cobertura de 100% da área urbana e rural nos editais de licitação de espectro;

– obriga as operadoras a compartilhar o sinal de antenas e torres de transmissão.

 

Rádio comemora dia mundial e chega a 88% das residências do país

Apesar do avanço de novas mídias e da expansão do acesso à internet, o rádio continua sendo um dos principais veículos de informação dos brasileiros. Segundo a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert),o rádio – que comemora hoje seu dia mundial – está presente em 88,1% dos domicílios do país, perdendo apenas para a televisão, que tem penetração de cerca de 97%.

O país tem aproximadamente 9,4 mil emissoras de rádio em funcionamento, incluindo emissoras comerciais AM e FM e rádios comunitárias. O número é mais que o dobro do registrado há dez anos, segundo dados do Ministério das Comunicações. Nos estados de São Paulo e Minas Gerais estão concentrados os maiores números de emissoras, com 1,4 mil e 1,3 mil, respectivamente.

O número de aparelhos de rádio convencionais passa de 200 milhões no Brasil, além de 23,9 milhões de receptores em automóveis e do acesso por aparelhos celulares, que somam  cerca de 90 milhões. Isso sem falar no acesso às emissoras pela internet, por meio de computadores e smartphones. Aproximadamente 80% das emissoras do país já transmitem sua programação pela rede mundial de computadores.

O presidente da Abert, Daniel Slaviero, destaca que o rádio está se adaptando às novas tecnologias para disputar o mercado altamente competitivo da informação e do entretenimento. “Acreditamos no futuro do rádio, não como nossos pais e avós o conheceram, mas inovador, ágil, interativo e com a mesma importância social, eficiência comunicativa e proximidade com as comunidades e os ouvintes. Aos 90 anos, não há dúvida de que o rádio está em plena reinvenção”, avalia.

Para o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o rádio faz parte da cultura dos brasileiros e não perderá espaço porque está acompanhando a evolução do setor. “Neste momento especial de transformações tecnológicas e do aparecimento de outras mídias, o rádio segue firme no nosso dia a dia porque também se transformou. Hoje é comum, corriqueiro, ouvirmos a transmissão da programação também pela internet, direto das redações das emissoras”, diz. O ministro garante que o governo trabalha para dar à radiodifusão a flexibilidade e pujança necessárias para continuar a crescer.

 

Emissoras de rádio no Brasil

Rádio FM Comunitárias Ondas Médias (AM) Ondas Tropicais Ondas Curtas FM Educativa
Outorgas 2.664 4.421 1.785 74 66 469

 


Fonte: Ministério das Comunicações – dezembro 2012

ANDI realiza Seminário Internacional Infância e Comunicação

A Agência Nacional dos Direitos da Infância (ANDI) promove, de 6 a 8 de março, em Brasília, o Seminário Internacional Infância e Comunicação – Direitos, Democracia e Desenvolvimento, que reunirá alguns dos maiores especialistas mundiais neste campo. O objetivo do encontro é impulsionar o debate público em torno do papel estratégico desempenhado pelas ferramentas de comunicação e informação nos processos de transformação social.

O evento será realizado em parceria com a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNPSCA), a Secretaria de Direitos Humanos (SDH), a Secretaria Nacional de Justiça (SNJ) e o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). A programação completa, bem como informações detalhadas sobre o encontro estão disponíveis no site infanciaecomunicacao.andi.org.br.

Da Fenaj