Passo por um momento dos mais tristes e sérios da minha vida. Lenta, mas cruelmente, estão afastando meus filhos de minha convivência. Para isso a mãe deles se utiliza de ardis que desconheço, mas que afetam duramente o lado psicológico dos meus amados João Pedro, Lucas e Gabriel. Hoje, por conta de maldade e mais mentiras, fui impedido de ver o menor, João Pedro, na escola Paul Harris no bairro São Marcos em Joinville (SC).
Eu e meus filhos tivemos uma convivência amorosa intensa. Participei de tudo na vida deles, desde a escola, futebol, teatro, escolinha de artes, campeonatos, festas juninas, apresentações, e tantas coisas que faltaria espaço para tudo. Rimos e choramos um sem número de vezes. Sofremos juntos a maldade, a violência e o abuso dilacerarem nossa família. Impotentes, nos separamos, mas não sem eu deixar claro que jamais os deixaria sofrer, mesmo que tudo fizessem para me afastar deles.
Não bastante, a mãe, que se diz professora (!) resolveu mentir também no Judiciário, me atacando com processo litigioso. Defendo-me com todas as forças que a verdade me dá, mas meus filhos não tem defesa diante da permanente e diária pressão psicológica na casa que vivem. Tanto é que no primeiro estudo social, o laudo me foi favorável. Agora, no encaminhamento do segundo que até agora, um ano depois, ainda não saiu, eles deixaram até de querer me visitar. Não entendo, e não sei o que foi colocado nas cabecinhas inocentes.
O fato é que um mal poderoso agiu, e faz deles vítimas. Eles hoje se afastam de mim, mas nem sabem exatamente o por quê. E quem me conhece, sabe perfeitamente quem sou, meus princípios, minha personalidade. Hoje, a mentira está prevalecendo.
Mas não descansei, e não vou desistir jamais. Nem que eles não queiram me ver por longo tempo, jamais deixarei de amá-los com todas as forças. Minha casa vai sempre estar aberta para suas visitas, para nossas conversas, nossas cantorias ao violão do Gabriel, para os desenhos do João Pedro, e o batuque do Lucas. Tudo isso com a presença de minha maravilhosa companheira e mulher Gi, da sua filha e minha enteada Rayssa, e da minha mãe e avó dos meninos, Isolde da Costa, todos sofrendo com as ausências dos meninos.
Nessa Páscoa, proibido que fui de vê-los e deixar minha lembrança, meu amor e abraços, beijos e mensagem de paz, ficarei triste, sentido, amargurado, mas não vencido. Tomo disso tudo mais um impulso para continuar acreditando na Justiça – divina e dos homens – que têm de prevalecer diante do mal, da falta de escrúpulos, da mentira que quer jogar crianças inocentes no vazio da sociedade, à mercê de traficantes, gente ruim. Meu amor é indestrutível, inabalável, infinito, e minhas forças e energia se renovam a cada ataque.
Feliz Páscoa meus filhos, Deus e seus anjos estão cuidando de vocês a cada segundo. Oramos todos os dias para que a luz ilumine suas cabeças e mentes para que se mantenham no lado bom, do bem. Um beijo enorme do pai, que ama vocês eternamente.