Mulheres: unidades de saúde incentivam exames preventivos contra o câncer

A Secretaria Municipal de Saúde já iniciou as atividades voltadas à promoção e prevenção da saúde feminina, em alusão às comemorações ao Dia Internacional da Mulher (8/3). Todas as unidades de saúde estão incentivando e captando, principalmente, as mulheres que não realizaram o exame de coleta de preventivo de colo uterino e a mamografia, nos últimos 12 meses.

“Há mulheres que ainda não estão cientes da importância desses exames. Identificamos 198 mulheres com lesões no colo de útero por meio dos exames preventivos realizados no ano passado”, revela a enfermeira responsável pelo Programa Saúde da Mulher, Silvia Leão Betat. Ela explica que, quando identificada uma lesão no colo de útero, a paciente é encaminhada para a biópsia, que pode confirmar o resultado negativo. “Algumas dessas lesões se tratavam de um tumor ou até de câncer”, destaca a enfermeira. Em 2012, a secretaria da Saúde realizou 31.183 exames de colo de útero nos postos de saúde.

Já a oferta de mamografias, exclusivo para mulheres a partir de 40 anos, alcançou a quantidade de 17.284 no ano passado. Os exames que resultaram em alteração somaram 168. “Os exames complementam a apalpação nos seios, que a mulher pode fazer em casa, às vezes, para identificar nódulos ou alterações que possam se confirmar tumores”, afirma. O câncer de mama vitimou 20 mulheres enquanto o câncer de colo do útero vitimou outras 13 no município, no ano passado.

Além dos exames preventivos, algumas unidades de saúde já começaram a oferecer um dia dedicado à mulher com atividades físicas, palestras, rodas de conversa, estandes de orientação ao cuidado da saúde feminina, exames de saúde bucal, sorteio de brindes e Dia da Beleza, com a parceria da comunidade e de instituições. Confira o cronograma acessando aqui:.

Da Prefeitura de Joinville

Caminhada do Dia Internacional da Mulher nesta sexta-feira (8/3) em Joinville (SC)

A conscientização e a preocupação em informar a comunidade marcarão a Caminhada do Dia Internacional da Mulher, que acontecerá nesta sexta-feira (8/3) em Joinville. A ação, organizada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM), começará às 8h30, com concentração na Praça da Bandeira e caminhada a partir das 9 horas.

Cerca de 200 pessoas são esperadas para a ação que tem como objetivo chamar a atenção da comunidade para a situação da mulher no município. Este é o segundo ano em que a caminhada é organizada e temas como situações de violência contra a mulher e o preconceito serão abordados durante o evento. “Queremos informar a população e precisamos empoderar a mulher de seus direitos. Vamos aproveitar a ação para divulgar serviços voltados para a mulher no município”, relata a secretária executiva do CMDM, Aline Patrícia Schuchardt.

A caminhada seguirá até a Praça Nereu Ramos, onde acontecerão ações artísticas, como apresentações de canto e aula de defesa pessoal. O evento contará com a presença de entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Associação Beneficente Renascer, Comunidade Terapêutica Rosa de Saron, Centro de Referência em Direitos Humanos (antigo Ceavi) e o Consulado da Mulher. As atividades na Praça Nereu Ramos irão se estender até as 12 horas.

Para as pessoas que participarão da caminhada a orientação é que sejam utilizadas camisetas brancas e decoradas e os participantes também podem levar cartazes e faixas com mensagens de conscientização. A ação conta com o apoio do Instituto de Trânsito e Transporte (Ittran).

Em 2012, no município de Joinville, cerca de 160 casos de violência contra a mulher foram acompanhados pelo Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi), da Secretaria de Assistência Social.

Serviço:

* O quê: Caminhada do Dia Internacional da Mulher.

* Quando: dia 8/3 (sexta-feira), às 9 horas.

* Onde: Concentração na Praça da Bandeira.

 

Outubro Rosa continua com atividades neste final de semana

O fim de semana vai ser de muita informação e cuidados com a saúde das mulheres.  Cinco postos de saúde organizam uma programação dedicada ao Outubro Rosa. Neste sábado (20/10), as unidades de Saúde Jarivatuba e Lagoinha realizam exames de mamografia e preventivo de câncer de colo uterino. Já o posto de saúde do Parque Guarani organiza uma caminhada pelo combate ao câncer de mama com saída às 8h30 do próprio local. Após a caminhada, serão ofertados serviços de manicure, oficina de artesanato e solicitação de mamografias. As atividades vão até as 17h.

No domingo (21/10), haverá mutirão de mamografias e preventivos na Unidade de Saúde São Marcos, das 8h às 13h. Na Policlínica Floresta haverá coleta de preventivo, solicitação da mamografias e exames de sífilis, HIV e hepatites. As ações para as mulheres continuam na segunda-feira (22/10), na Unidade São Marcos, em parceria com salões de beleza do bairro, será realizado um dia de cuidados com as mulheres com serviços de corte de cabelo, manicure, maquiagem, massagem relaxante facial e uma palestra sobre mamografia e preventivo. O evento acontecerá na Unidade das 14h às 17h  e a entrada será um quilo de alimento que será distribuído às famílias carentes da região.

PROGRAMAÇÃO
20/10 (sábado) – UBSF Lagoinha:  Mutirão de preventivo e mamografia, distribuição de materiais informativos e exibição de vídeo educativo. A partir das 8h, com mulheres pré-agendadas.

20/10 (sábado) – UBS Jarivatuba: Mutirão de mamografias e preventivos das 8h às 12h.

20/10 (sábado) – UBSF Parque Guarani: Caminhada pelo Combate ao Câncer de Mama com saída do posto de saúde, às 8h30. Também serão ofertados serviços de manicure, oficina de artesanato e solicitação de mamografia, das 8h às 17h.

21/10 (domingo) – UBS São Marcos: Mutirão de preventivo das 8 às 13h.

21/10 (domingo) – Policlínica Floresta:  coleta de preventivo, solicitação da mamografias e exames de sífilis, HIV e hepatites

22/10 (segunda-feira) – UBS São Marcos: Dia dedicado às mulheres. Em parceria com salões de beleza do bairro serão ofertados cortes de cabelo, manicure, maquiagem, massagem relaxante facial e palestra sobre mamografia e preventivo, das 14h às 17h.
A entrada é um quilo de alimento que será distribuído às famílias carentes da região.

Maternidade Darcy Vargas promove palestras sobre amamentação e alimentação saudável

Durante a Semana Mundial de Aleitamento Materno 2012 – de 1º a 7 de agosto – a Maternidade Darcy Vargas, de Joinville, realiza uma programação com cursos e atividades voltados à alimentação saudável. A iniciativa pretende capacitar profissionais atuantes na rede de saúde da região. A abertura do evento ocorre no próximo dia 1º, quarta-feira, às 10h, no anfiteatro da unidade de saúde.

Nos dias 2 e 3, no anfiteatro do Instituto Educacional Luterano de Santa Catarina (Ielusc), serão oferecidas palestras com temas focados na importância da amamentação e da alimentação complementar a crianças menores de dois anos. “A obesidade infantil tem aumentado significadamente. Precisamos educar a sociedade sobre as vantagens do aleitamento materno e de uma dieta balanceada”, explica a pediatra e coordenadora técnica do Banco de Leite da maternidade, Maria Beatriz do Nascimento.

A Semana Mundial da Amamentação acontece desde 1992 em diversos países do mundo, sob o comando da World Alliance for Breastfeeding Action (Waba) e do Ministério da Saúde, com o apoio da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Programação do evento
1º de agosto – Anfiteatro da MDV
10h – Abertura oficial com teatro e coral do Colégio Adventista

2 de agosto – Anfiteatro do Ielusc
8h30 às 9h – Alimentação Saudável (Dinâmica)
09h às 09h45 – Nutrição da gestante e da nutriz

Intervalo

10h15 às 11h – Orientações para gestantes sobre aleitamento materno

11h às 12h – Aleitamento materno
14h00 às 15h30 – Alimentação complementar

Intervalo
16h às 17h – Alimentação na creche
17h às 18h – Tira-dúvidas

3 de agosto – Anfiteatro do Ielusc
08h às 09h30 – Rede Amamenta Brasil em Joinville

Intervalo
10h às 11h – Banco de Leite
11h às 12h – Aleitamento na unidade neonatal
Intervalo
14h às 15h30 – Método Canguru
Intervalo
16h às 17h – Programa Bebê Precioso
17h às 18h – Tira-dúvidas

Saúde da Mulher: Ações da Rede Cegonha reduzem mortalidade materna em 21%

O Brasil registrou queda recorde nos números de mortes maternas em 2011, primeiro ano de funcionamento do programa Rede Cegonha, do Ministério da Saúde. Entre janeiro e setembro do ano passado, foram contabilizados 1.038 óbitos decorrentes de complicações na gravidez e no parto, o que representa queda de 21% em comparação ao mesmo período de 2010, quando 1.317 mulheres morreram por estas causas.

Lançada em março do ano passado, a Rede Cegonha já destinou investimentos federais R$ 2,5 bilhões para qualificar a assistência à mulher e ao bebê. Com pouco mais de um ano, a iniciativa já atende 36% das gestantes no Sistema Único de Saúde (SUS). Entre as melhorias, o avanço no acesso das mulheres às consultas de pré-natal – em 2011, mais de 1,7 milhão de mulheres fizeram no mínimo sete consultas pré-natais.

“Essa conquista é muito importante para o país, mas o desafio ainda existe. Nosso esforço é para impedir mortes maternas evitáveis, em parceria entre o governo federal, os estados e os municípios. A Rede Cegonha é uma importante aliada da mulher, pois oferece cuidados integrais à saúde da mulher e da criança”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a apresentação dos dados, nesta sexta-feira (25), em videoconferência do Ministério da Saúde com as Secretarias Estaduais de saúde.

O encontro, que ocorrerá periodicamente, permitirá melhor acompanhamento das avaliações do óbito materno e compartilhamento das ações de enfrentamento. “Esses encontros são importantes para analisar onde podemos reduzir mais os índices de mortalidade materna, identificando as gestantes de alto risco para realizarem um pré-natal precoce”, afirmou Padilha.

ESTRATÉGIA– A Rede Cegonha busca assegurar e prevê a expansão e qualificação de maternidades; leitos; Centros de Parto Normal; Casas da Gestante, do Bebê e Puérpera; o direito ao acompanhante no parto; exames de pré-natal; planejamento familiar, acompanhamento das crianças até os 2 anos de idade, entre outras ações. Todos os estados e o Distrito Federal já aderiram à Rede Cegonha.

Outra novidade é a distribuição – para todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) que realizam o pré-natal – do sonar, equipamento para auscultar ouvir e monitorar o coração do bebê ainda na barriga da mãe e verificar as condições físicas dele. Já foram entregues mais de seis mil sonares para os estados da Bahia e Pernambuco. Nos próximos meses serão entregues 19,3 mil nas regiões Norte e Nordeste.

A Rede Cegonha também auxilia as gestantes no deslocamento para as consultas de pré-natal. Até o momento, 1.291 gestantes estão cadastradas em 59 municípios de 11 estados para receberam o auxílio de até R$ 50,00. “O objetivo é que esse recurso permita a gestante o seu deslocamento para a realização do pré-natal completo e o mais cedo possível, garantindo uma assistência completa à gestante”, destaca Padilha.

SERVIÇO – O Ministério da Saúde também quer conhecer cada mulher que teve seu filho no SUS e saber como foi o atendimento recebido durante toda gestação, parto e pós-parto. A Ouvidoria Geral do Ministério da Saúde está ligando para essas mães avaliarem os serviços prestados. Já existem mais de 75 mil mulheres cadastradas.

SÉRIE HISTÓRICA – A redução de 21% na mortalidade materna em 2011 é um marco histórico, que aprofunda vigorosamente a tendência registrada nos últimos anos – de 1990 a 2010, o indicador caiu à metade: de 141 para 68 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos. No período, houve diminuição em todas as causas diretas de mortalidade materna: hipertensão arterial (66,1%); hemorragia (69,2%); infecções pós-parto (60,3%); aborto (81,9%); e doenças do aparelho circulatório complicadas pela gravidez, parto ou pós-parto (42,7%).

Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Fundo de População das Nações Unidas e o Banco Mundial Organização das Nações Unidas (ONU), publicado neste mês de maio, também registrou a queda de 51% do número de óbitos maternos neste período no Brasil.

Em 2008, o Ministério da Saúde assumiu o gerenciamento das investigações das mortes de mulheres em idade fértil – entre 10 e 49 anos. Todos os casos são analisados por equipes de vigilância dos estados e dos municípios, e as informações repassadas ao órgão federal. A intenção é avaliar as causas e circunstâncias da morte e verificar se os casos foram gerados por complicações gestacionais.

Para melhorar o acesso, a cobertura e a qualidade da atenção à saúde materna, principalmente às gestantes de risco, a notificação está sendo aperfeiçoada com o novo Sistema Nacional de Cadastro, Vigilância e Acompanhamento da Gestante e Puérpera para Prevenção da Mortalidade Materna. Também está prevista a criação de comissões responsáveis por manter atualizadas as informações cadastrais de todas as gestantes atendidas pela referida unidade de saúde.

Da Ag. Saúde

Rede Cegonha: Saúde libera R$ 25 milhões

Municípios que já finalizaram seus planos de ação da estratégia Rede Cegonha começam a receber recursos para a implantação do componente pré-natal. O Ministério da Saúde autorizou o repasse, em parcela única, de R$ 24,9 milhões para 228 municípios de 13 estados. Os recursos deverão custear a ampliação na oferta dos novos exames do componente até fevereiro de 2013, além de qualificar serviços e profissionais da atenção básica. A lista completa dos municípios que receberão o investimento pode ser conferida na portaria 534/2012, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (29).

O componente pré-natal da Rede Cegonha inclui 23 exames e tem o objetivo de garantir acolhimento, ampliação do acesso aos serviços de saúde e melhoria da qualidade do pré-natal. O diagnóstico rápido permite que a mulher comece o pré-natal assim que a gravidez é confirmada. Com o teste rápido de gravidez, por exemplo, a mulher fica sabendo se está grávida, em média, cinco minutos após a coleta da urina. O teste tradicional demanda de um a cinco dias para a conclusão do resultado.

Um exame importante para a saúde da mulher que foi garantido com a Rede Cegonha é o de sífilis. As gestantes terão acesso a um método complementar para o rápido diagnóstico da doença – prevalente em aproximadamente 7 mil grávidas (dados de 2008). Isso poderá evitar a transmissão ao bebê, ou seja, a sífilis congênita, cuja taxa de incidência foi de 1,8 caso/mil nascidos vivos.

A sífilis, quando não provoca a morte do bebê, pode causar problemas auditivos, visuais e neurológicos à criança. Outro teste assegurado no pré-natal é o de eletroforese de hemoglobina. O examedetecta a anemia falciforme e privilegiaprincipalmente mulheres negras, pelo fato desse público termaior incidência da doença. A incorporação deste exame irá gerar impacto de R$ 12 milhões, por ano, em investimentos da estratégia.

A meta do governo federal é realizar, até 2014, mais de 5 milhões de testes e o investimento previsto para isso é de R$ 3 milhões. Além de possibilitar que a mulher comece o pré-natal assim que a gravidez é confirmada, esses testes garantem diagnóstico rápido e também favorece ações de planejamento reprodutivo para as mulheres com resultado negativo de gravidez.

REDE CEGONHA – Lançada em 2011 pelo governo federal, a Rede Cegonha já teve a adesão de 24 estados. A estratégia consiste numa rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo bem como atenção humanizada durante a gravidez, o parto e após o nascimento do bebê. A rede também prevê, à criança, o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.

Do Portal da Saúde

Sabonete e roupa leve ajudam a saúde íntima das mulheres

Ao contrário do que a maioria das mulheres pensa, lavar a região genital diversas vezes ao dia não é garantia de saúde. Isso porque a vagina é habitada por bactérias que formam a flora vaginal, protegendo a área e impedindo a proliferação de germes que causam doenças.

Segundo os médicos, lavagens em excesso, com produtos inadequados, retiram essa proteção natural e aumentam o risco de infecções.

“O sabonete comum é mais alcalino. Já a vagina tem ph mais ácido. O uso desse sabonete diminui a acidez natural, o que propicia o crescimento de germes. O sabonete líquido íntimo é mais adequado e pode ser usado diariamente”, afirma o ginecologista Eliano Pellini, da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).

O médico ressalta que o uso do sabonete íntimo deve ser feito uma vez ao dia, durante o banho. Nas demais ocasiões, como quando a mulher urina, durante o período menstrual e mesmo na evacuação, o ideal, afirma Pellini, é que a limpeza seja feita apenas com água ou, se ela estiver fora de casa, com lenços umedecidos.

Segundo Maria Isabel Tavares, ginecologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, roupas e lingeries muito apertadas ou de tecidos grossos podem abafar o local e também provocar um desequilíbrio na flora vaginal. “A mulher tem de buscar o conforto. Na hora de dormir, o ideal é que ela fique sem calcinha ou use peças de algodão”, diz.

Agora

 

Rede Cegonha: mães avaliarão qualidade do atendimento pelo SUS

O Ministério da Saúde avaliará a qualidade dos serviços prestados às gestantes assistidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A partir de abril, a Ouvidoria do SUS vai realizar contatos telefônicos com as mulheres que tiveram filhos durante o mês de março com perguntas sobre qualidade da assistência à saúde durante o pré-natal, parto e pós-parto. A Portaria 133 ,publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (27), é resultado de projeto piloto realizado pela Ouvidoria Geral do SUS em Porto Alegre (RS) em novembro do ano passado.

Os números dos telefones serão obtidos nos formulários de Autorização para Internação Hospitalar (AIH), instrumento utilizado pelo Ministério da Saúde para avaliar as ações e serviços do SUS. A AIH, preenchida pelos profissionais de saúde no momento da internação, é ferramenta essencial para a gestão dos hospitais e controle de gastos públicos e integra o Sistema de Informação Hospitalar (SIH/SUS), que fornece os dados de quais e quantos procedimentos hospitalares foram realizados, além dos recursos repassados aos estados e municípios para pagamento ao hospital, com regras e critérios pactuados.

Segundo o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, a ação é inédita e faz parte da estratégia da Rede Cegonha, lançada ano passado pelo governo federal. “O preenchimento do campo TELEFONE, na Autorização de Internação Hospitalar (AIH), ajudará a analisar como foi realizado o pré-natal, qualidade da assistência oferecida à gestante, o direito do acompanhante, se o atendimento foi adequado, seguro e humanizado. Essas informações são fundamentais para a melhoria da assistência à saúde”, destaca o Secretário.

Além da avaliação do atendimento às gestantes, a inclusão do campo TELEFONE na AIH possibilitará o aperfeiçoamento na identificação dos usuários, ajudando o Ministério da Saúde a monitorar os serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde.

OUVIDORIA ATIVA – A pesquisa será realizada pela Ouvidoria Nacional do SUS. Desta forma, o ministério pretende conhecer o nível de satisfação dos usuários quanto ao atendimento recebido. “A opção de ligar para o paciente é uma ação ativa da Ouvidoria e a pesquisa feita pelo Ministério possibilita que a pessoa fique mais a vontade para avaliar o serviço que lhe foi prestado no SUS”, explica o secretário.

A partir desses resultados, o Ministério também gerará relatórios de avaliação do atendimento e enviará para os gestores locais. “A intenção é identificarmos pontos que precisam ser melhorados”, completou Helvécio Magalhães.

Neste ano, o telefone da ouvidoria foi simplificado: os antigos dez dígitos foram substituídos pelo 136, de fácil memorização e uso pela população. O serviço é gratuito, de telefone residencial, público ou celular.

Em 2011, o Disque-Saúde já recebeu mais de 3,5 milhões de ligações e disseminou 7,5 milhões de informações. Os temas que geraram maior número de ligações foram o Programa Farmácia Popular (23,4%), tabagismo (23%) e aids (9,6%).

Do Portal da Saúde

Dilma reafirma que saúde da mulher é prioridade de seu governo

Ao discursar pela primeira vez na viagem que faz esta semana a Nova York, a presidenta Dilma Rousseff disse hoje (19) que a saúde da mulher é prioridade de seu governo. Acrescentou que está fortemente empenhada na redução de problemas que afetam esse segmento da população, como o câncer de mama e o de colo de útero, além da mortalidade infantil.

Ela citou medidas que estão sendo adotadas para reduzir esses problemas. “Estamos facilitando o acesso aos exames preventivos, melhorando a qualidade das mamografias e ampliando o tratamento para as vítimas de câncer”, disse em discurso na Reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas Não Transmissíveis, da Organização da Nações Unidas (ONU), em Nova York.

Dilma ressaltou que a defesa do acesso a medicamentos e a promoção e prevenção à saúde devem caminhar juntas. Ela citou dados que mostram que no Brasil 72% das causas não violentas de óbito entre pessoas com menos de 70 anos ocorrem em função das chamadas crônicas não transmissíveis, como hipertensão, diabetes e câncer. Lembrou que uma das primeira medidas de seu governo foi garantir o acesso gratuito a medicamentos para diabetes e hipertensão.

“O Brasil defende o acesso aos medicamentos como parte do direito humano à saúde. Sabemos que é elemento estratégico para a inclusão social, a busca da equidade e o fortalecimento dos sistemas públicos de saúde”, explicou.

A presidenta ressaltou que o Brasil está intensificando o combate aos fatores de risco com maior influência no aparecimento das doenças crônicas não transmissíveis como o tabagismo, o uso abusivo de álcool, a inatividade física e a alimentação não saudável. “Outra iniciativa do meu governo foi a assinatura de acordos com a indústria alimentar para a eliminação das gorduras trans e a redução do sódio. Queremos avançar ainda mais no combate ao tabagismo, com a implementação plena dos artigos da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco”.

Dilma disse esperar que as discussões na ONU produzam passos decisivos na redução das doenças crônicas não transmissíveis, sobretudo entre a parcela mais pobre da população. “A incidência desproporcional dessas doenças entre os mais pobres demonstra a necessidade de repostas integrais aos nossos problemas. É fundamental que haja coordenação entre as políticas de saúde e aquelas destinadas a lidar com os determinantes socioeconômicos dessas enfermidades”, concluiu.

Na parte da tarde, Dilma se reúne com Michelle Bachellet, ex-presidenta do Chile e chefe da agência da Organização das Nações Unidas para a Mulher. Em pauta, os esforços conjuntos que podem ser desenvolvidos para incentivar a participação das mulheres em ações políticas e institucionais no mundo.

Agência Brasil