Tenda da Ciência UDESC estará presente no centro de Joinville nesta sexta-feira – 25/10

Será realizada nesta sexta-feira, 25, mais uma edição da Tenda da Ciência. O evento, promovido pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em Joinville, faz parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que visa mobilizar a população, em especial crianças e jovens, a valorizarem a criatividade, a atitude científica e a inovação. O evento pretende mostrar a importância da ciência na vida das pessoas e para o desenvolvimento do país.

O evento será realizado na Praça Nereu Ramos, no Centro de Joinville, com transmissão ao vivo pela Rádio Udesc (91.9 FM). As atividades têm início às 10h, com a apresentação do Coral da Udesc Joinville, e prosseguem até as 18h. A entrada é livre.

A Tenda da Ciência contará com demonstração de robôs, protótipos para conscientização do uso racional de energia, experimentos de física e química, jogos de matemática, ensino de xadrez, observações astronômicas por meio de telescópio móvel, e exposição do carro off-road e do barco movido a energia solar desenvolvidos na universidade.

Importância da ciência na vida da criança e do adolescente:

“Por quê?” Essa é uma das perguntas que as crianças fazem com bastante frequência. Elas têm curiosidade em saber a origem das coisas e as causas dos fenômenos da natureza e em explorar aquilo que lhes parece diferente, intrigante. A disciplina de Ciências, quando bem trabalhada na escola, ajuda os alunos a encontrar respostas para muitas questões e faz com que eles estejam em permanente exercício de raciocínio.

“Trabalhar os conteúdos de Ciências é dar oportunidade a crianças e jovens de entender o mundo e interpretar as ações e os fenômenos que observam e vivenciam no dia-a-dia”, diz Luciana Hubner, formadora de professores e selecionadora do Prêmio Victor Civita – Educador Nota 10. Com a tecnologia mais presente na vida das pessoas, ter conhecimento científico também significa estar preparado para analisar as questões da contemporaneidade e se posicionar frente a elas – alguns dos objetivos da disciplina.

 

Fonte: UDESC, Nova Escola.

Semana da Ciência na Udesc Joinville

De 23 a 27 de setembro, a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em Joinville sediará a Semana da Ciência 2013. O evento envolverá os cursos de Matemática, Química, Física, Ciência da Computação e Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, por meio de palestras, minicursos e competições.

A abertura do evento ocorrerá às 9h do dia 23 no auditório do Bloco F com a palestra “Da comunicação alternativa à era das interações humanas”. O palestrante será o analista de sistemas, Carlos Edmar Pereira, que criou o primeiro programa de comunicação alternativa para tablets em português do mundo, voltado a pessoas com deficiência.

A motivação do analista foi a filha de cinco anos que sofre de paralisia cerebral. “Muitas pessoas com deficiência são, tecnicamente falando, mudas. E com um agravante: não podem fazer uso de linguagem de sinais devido a limitações motoras ou cognitivas”, explica Pereira.

Evento contará com palestra sobre tecnologias para videogames
Também já está confirmada a palestra com o professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Esteban Walter Gonzalez Clua, renomado pesquisador da área de jogos digitais.

A palestra será realizada no dia 25 de setembro às 9h no auditório do Bloco F. A intenção é mostrar que o setor de entretenimento digital é um mercado bilionário. Além disso, o mercado de jogos movimenta quase 30% de toda a indústria de TI no mundo, sendo responsável pela inclusão de importantes aspectos da massificação da computação de alto desempenho.

Na palestra serão mostradas diversas tendências tecnológicas e conceituais para o futuro próximo na área de videogames, algumas delas prontas para entrar em vigor na nova geração de consoles.

Joinville participa da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

A Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em Joinville, integrará a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que ocorre de 15 a 21 de outubro. Entre os eventos promovidos pela instituição estão a XII Semana das Licenciaturas, XIV Semana da Computação e Tenda da Ciência. A intenção é mobilizar a população, em especial crianças e jovens, valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação; e incentivando a discussão sobre o impacto das pesquisas científicas e tecnológicas no cotidiano.

A Semana das Licenciaturas, que envolve os cursos de Física, Química e Matemática, e a Semana da Computação acontecem de 15 a 18 de outubro no campus da Udesc Joinville.  Serão realizadas mais de oitenta atividades, entre palestras, oficinas, minicursos e mesa redonda; todas gratuitas e abertas à comunidade em geral.

A palestra de abertura “Das disciplinas à indisciplina: caminho ao inverso para a leitura do mundo real”, será proferida pelo Prof. Dr. Attico Chassot, cientista e autor de vários livros como “Alfabetização Científica” de grande repercussão no ensino de Ciências. A palestra será na segunda-feira (15) às 8h30 no auditório do Bloco F.

Para encerrar a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, no dia 19 de outubro (sexta-feira), um grande evento será realizado na Praça Nereu Ramos das 9h às 17h. A Tenda da Ciência vai reunir uma série de projetos nas áreas de ciência e tecnologia, desenvolvidos por estudantes e professores da universidade, que poderão ser conhecidos pelo público, além de apresentações do Coral da Udesc.

 

Atrações da Tenda da Ciência :

 

Jogos para ensino da matemática

Games para reabilitação

Experimentos de química

Robôs de competição

Ensino de robótica para crianças

Carro Baja Velociraptor

Avião do Projeto Albatroz

Projeto de ensino de Xadrez

Cubo Mágico

Pesquisa sobre uso de concreto alternativo em construções

Coral Udesc

Terras-raras: Comissão discute tema em audiência pública nesta quarta (25/4)

A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) realizará audiência pública quarta-feira (25) para discutir com o governo federal e a iniciativa privada o desenvolvimento de tecnologias de ponta que reativem a exploração das estratégicas jazidas de “terras raras” no País. Vitais para a indústria de alta tecnologia como os produtos higc-tech, mercado mundial movimentou US$ 2 bilhões em 2010, podendo chegar a US$ 9 bilhões no próximo ano. A proposta é de iniciativa do senador Luiz Henrique (PMDB/SC).

“Terras raras” – excelentes condutores de eletricidade e de calor altamente magnetizáveis são um conjunto de 17 elementos químicos com alto grau de pureza e concentração encontrados em jazidas minerais – indispensáveis para a moderna indústria de iPhones, iPods, Led’s, Laptops, lasers, TVs digitais, ressonâncias magnéticas, tomógrafos e até carros híbridos. Eles também são usados na formação das cores primárias: európio, para o azul; cério e térbio, para o verde; e outro íon do európio, para o vermelho.

A preocupação do senador se justifica. Antes dominado pelo Brasil – dono de grandes reservas, o mercado está com os chineses – detentores de 97% da produção mundial. Para que nosso País retome a liderança, Luiz Henrique requer que o Senado participe com o governo da elaboração de um programa de pesquisa de minerais tão raros e básicos – e os transforme em insumos para a criação de produtos complexos e sofisticados.

Estatizadas na década de 60, as minas brasileiras entraram em decadência. Até então os minerais eram extraídos e processados no País. Hoje o Brasil detém apenas 1% da produção mundial (650 toneladas) – apesar de terceiro no cenário mundial. É superado pela Índia, com 2.700 toneladas. A areia monazítica (que contém terras-raras), por exemplo, é comum nas praias do Espírito Santo e da Bahia.

O senador catarinense espera ouvir dos representantes governamentais e empresarial – que providências estão sendo adotadas para retomarmos a atividade e a liderança do mercado sem afetar o meio ambiente. Luiz Henrique preocupa-se particularmente com a questão ambiental que envolve a produção das “terras raras”. A exploração das jazidas produz elementos radioativos que exigem armazenamento especial que o Brasil não possui.

CONVIDADOS – Da audiência participarão: o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do ministério das Minas e Energia, Claudio Scliar; o diretor do Centro de Tecnologia Mineral (CETEM) do ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Fernando Antonio Freitas Lins; o chefe do Departamento de Recursos Minerais da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais e Serviço Geológico do Brasil, Francisco Valdir Silveira; o superintendente de Desenvolvimento de Projetos da Indústrias Nucleares do Brasil, Adriano Maciel Tavares; e o empresário do setor de mineração, João Carlos Cavalcanti – que descobriu algumas jazidas no País.

Relatório dos ministérios convidados para a audiência já apontava em 2010 a necessidade de o governo brasileiro desenvolver novas tecnologias para o aproveitamento desses elementos raros. “Está na hora de o País voltar a ter destaque nesse mercado”, avaliam os técnicos.

Nesse rumo, as Indústrias Nucleares do Brasil (INB) – que assumiram a exploração nos anos 90, negociam com a Universidade Federal Fluminense pesquisas conjuntas no oceano Atlântico para identificar novos depósitos no País.

Já o professor de Ciências da Universidade de Tóquio, Yasuhiro Kato – uma das descobridoras dos metais raros, garantiu que se pode prover o consumo anual do mundo extraindo os metais em uma área de apenas um quilômetro. A tecnologia japonesa utiliza um ácido que acelera o processo de extração a tal ponto que em poucas horas retira-se entre 80% a 90% dos minerais do solo.

TERRAS-RARAS – Como não emite radiações visíveis, o elemento ítrio é usado como diluidor da luz emitida pela tela a fim de não ser absorvida pelos íons ativadores que a produzem. Já o neodímio tem propriedades magnéticas essenciais para o funcionamento de geradores e turbinas. Combinado ao níquel, o lantânio amplia o tempo e a autonomia das baterias. Já a combinação de neodínio, ferro e boro produz um poderoso ímã usado como vibrador de celulares.

Situados em águas internacionais próximas da costa oeste do Havaí e do leste do Tahiti, os 78 pontos dos minerais raros foram encontrados em depósitos com profundidades entre 3.500 a 6 mil metros. Matéria publicada em março pela revista Veja informa que novas jazidas começarão a ser exploradas em outros países como Austrália e Estados Unidos.

Católica de SC é incluída em Conselho de Ciência e Tecnologia de Joinville

O Reitor da Católica de Santa Catarina, professor Robert Burnett, e a Vice-Reitora e Pró-Reitora Acadêmica, Professora Anadir Vendruscolo, assumiram as cadeiras de titular e suplente, respectivamente, no COMCITI – Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação de Joinville, que está ligado a Secretaria de Integração e Desenvolvimento Econômico do Governo Municipal.

A proposta do conselho é auxiliar o governo municipal em projetos que visam a formatar políticas públicas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica. De acordo com o gerente da Secretaria de Integração e Desenvolvimento Econômico de Joinville, Matheus Cadorin, a inovação é ação primordial para o crescimento sustentável de Joinville, e por isso reúne os maiores representantes dos principais segmentos da sociedade, setores públicos, empresarial e acadêmico para uma discussão aberta e contribuição sobre o assunto.

O conselho priorizará o planejamento de ações de médio e longo prazo, que visem à ampla ideia da inovação, utilizando a favor, os diferenciais específicos da região, como a qualidade de vida e baixa rotatividade funcional.”O conceito estende-se a processos, prestação de serviços, educação, desburocratização, empreendedorismo, conscientização social e ambiental da população, entre muitos outros pontos. Esta visão global será aplicada localmente e colocará Joinville no patamar das cidades do futuro”, completa Matheus Cadorin. O professor Robert Burnett ressalta que “a Católica de Santa Catarina com esta presença no COMCITI pretende contribuir para um incremento da indução de inovação em Joinville, em toda a cadeia produtiva, além do que já é a vocação da academia”.

Adesivo inspirado nos pés das lagartixas é realidade

Depois de anos de pesquisas, a promessa de um super adesivo inspirado nos pés das lagartixas parece ter finalmente se cumprido. O produto foi batizado de GeckSkin, uma união dos termos gecko(lagartixa) e skin (pele). O protótipo do material é capaz de sustentar mais de 300 quilogramas em um vidro liso, pode ser retirado com um puxão na direção adequada, sem deixar qualquer vestígio, e pode ser reaplicado inúmeras vezes.

Adesivo seco reversível
A alta capacidade, a reversibilidade e o fato de operar inteiramente a seco, transformam o super adesivo em uma opção para a fixação de aparelhos de TV ou monitores de computador nas paredes, afirmam os pesquisadores, de olho em um nicho de mercado.

Mas a verdade é que o adesivo seco e super forte poderá ser utilizado em uma gama virtualmente inumerável de situações.

“Nosso protótipo da Geckskin tem cerca de dez centímetros quadrados e conseguiu manter até 317 quilogramas presos a uma superfície de vidro liso,” disse Alfred Crosby, membro da equipe. A capacidade do adesivo medida no experimento foi de (29.5 N cm-2).

Outra vantagem incomparável do novo adesivo é que ele pode ser retirado com um leve puxão, e ser reaplicado e retirado tantas vezes quantas sejam necessárias, sem deixar nenhum resíduo – exatamente como os pés das lagartixas.

Complexidade de lagartixa
Tentativas anteriores de reproduzir artificialmente a enorme capacidade adesiva dos pés das lagartixas baseavam-se nos pêlos microscópicos, que grudam com base nas forças de van der Waals. Mas ninguém teve sucesso até agora em reproduzir essas estruturas em larga escala.

Crosby e seus colegas afirmam que os pêlos não são necessários para explicar o poder de adesão dos pés das lagartixas. Segundo eles, é necessário levar em conta a complexidade do pé inteiro da lagartixa, o que inclui tendões, ossos e pele, que trabalham em conjunto para gerar a adesão reversível.

“É um conceito que não foi levado em conta em outras pesquisas e estratégias de projeto, um conceito que vai abrir novas avenidas de pesquisa na adesão reversível,” disse Crosby.

Biomimetismo
O protótipo consiste em um adesivo integrado com uma espécie de almofada, simulando a parte mole do pé da lagartixa, tudo sobre um tecido firme, que permite que o adesivo seja forçado sobre a superfície, para maximizar o contato.

Além disso, como no pé do animal, essa pele artificial de lagartixa é tecida em um tendão sintético, “um desenho que desempenha um papel crucial na manutenção da firmeza e da liberdade rotacional,” escrevem os cientistas.

Do site Inovação Tecnológica