Pelos cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), para atender às necessidades básicas de uma família, o salário mínimo, em maio, deveria ter sido R$ 2.383,28, o que corresponde a 3,83 vezes o valor em vigor (R$ 622). Em abril, o valor estimado era um pouco menor, R$ 2.329,35, ou seja, 3,74 vezes o mínimo atual. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (4) pelo Dieese.
Já o valor da cesta básica subiu no mês de maio em 15 das 17 capitais pesquisadas pelo O número de cidades com alta nos preços é igual ao apurado em abril. A exemplo do mês anterior, o óleo de soja e o feijão estão entre os alimentos que mais puxaram o indicador para cima.
O preço do óleo de soja subiu em 16 das 17 capitais. As maiores altas foram encontradas em Recife (8,19%), Belém (7,93%) e Goiânia (7,43%), enquanto a menor variação ocorreu em Manaus (0,99%). O feijão ficou mais caro em 14 cidades, com altas mais significativas em Aracaju (15,51%), Goiânia (12,84%) e Belo Horizonte (9,85%). A banana, o arroz e o tomate também apresentaram elevações nos preços em 16,15 e 14 capitais, respectivamente.
As cidades onde a cesta apresentou maior aumento, na média de preços, foram Recife (7,12%), Fortaleza (6,91%), Salvador (4,74%), Goiânia (4,69%) e João Pessoa (4,14%). As localidades onde houve queda são Florianópolis (-1,01%) e Brasília (-0,9%). A cidade de São Paulo continua no topo da lista, com a cesta básica mais cara do país. Para adquirir os 13 produtos básicos que compõem a cesta, os paulistanos gastaram, em média, R$ 283,69, alta de 2,32% ante abril.
Em segundo lugar, aparece Manaus, localidade em que os gêneros essenciais custaram R$ 272,86. Em seguida, com valores semelhantes, estão as cidades de Porto Alegre, onde o gasto médio ficou em R$ 272,45, e Vitória, com valor de R$ 271,16. Os menores custos foram encontrados em Aracaju (R$ 199,26), João Pessoa (R$ 225,94) e Salvador (R$ 228,25).
Da CUT Nacional