“Amar” segundo Carlos Drummond de Andrade

Em uma bela sexta-feira de primavera no hemisfério sul, e outono no norte, nada melhor que falar de amor… O amor que deveria sempre nortear nossas vidas, no cotidiano, em todas as coisas que tocássemos, ou sonhássemos. Vamos a Drummond e seu amar:

Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer, amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal,
senão rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o cru,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e
uma ave de rapina.

Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor,
e na secura nossa amar a água implícita,
e o beijo tácito, e a sede infinita.

– Carlos Drummond de Andrade, em “Claro enigma”. 1951.

Sinta o poema na voz da saudosa Marília Pêra:

A minha poesia no Blog – “Rayssa”

Essa menina me conquistou aos pouquinhos, e eu a conquistei com jeitinho, paciência, tempo. Não tive filha, mas o Criador me premiou com uma, e a ela ofereci esse humilde poema, fruto dessa travessia que temos feito juntos, eu envelhecendo, ela crescendo, e eu a vendo evoluir, aprender, e ficar ainda mais linda. Beijos Rayssa, milha filha do coração! Com vocês, “Rayssa”, a minha menininha:

“Quando nos vimos pela primeira vez
Ela me fitou com seus grandes olhos, castanhos
Sequer um sorriso, pequenino, se fez
Pequena, miúda, linda, mas éramos estranhos…

Além dos belos olhos, castanhos e vivos
Emoldurados por sobrancelhas espessas
Havia também belos cachinhos, nos longos cabelos
Na menina que depois conheci, bem travessa…

E assim fomos nos conhecendo
Traço a traço, pedaço a pedaço
Tinhosa menina, dos olhos amendoados
Que mais parecem estrelas que brilham no espaço

E como cresces pequena menina!
Agora já dobrou de tamanho
Pulas tanto, quer ser bailarina
Não duvido, com teus sonhos não me espanto

Mas quero te ver, ainda mais crescida
Aprendendo, vivendo, dia após dia
A caminhada que te fará moça
Ainda mais linda, teu nome é Rayssa

No teu sorriso aberto e feliz
Vejo o belo futuro que te espera
Seja sempre atenta, estudiosa e aprendiz
Para que teus sonhos se realizem, não sejam fantasia

Seja como a água, pura e transparente
Refresque a alma de quem conheças
Ouça tudo, seja amiga, não seja ausente
Mostre que tudo pode ser melhor, sem a mentira presente

Rayssa, Rayssa
Nome de princesa, jeito de artista
Seja sempre essa pedra, preciosa
Amiga, alegre, carinhosa, menina

Pule, pule, não canse da vida
Corra, salte, insista, persista
Seja sempre você, menina ou moça,
Mas sempre, sempre a mesma Rayssa

Agora, não somos mais estranhos
Somos como almas gêmeas, somos amigos
Não me temes mais, pedes meus colos
Fez-me pai de novo, vive em meus sonhos

Rayssa, Rayssa, és nosso bem precioso
Nossa menina, nossa companheira
Que Deus te proteja e te dê o mundo todo
Para que vivas, pule, corra, e viva, viva! Rayssa…”

A minha poesia no Blog – “Desabafo”

Sou por natureza uma pessoa otimista. Conheço de berço o que é preconceito, a não aceitação em família, a luta pelo carinho e amor em família, ou fora dela. Aprendi também desde pequeno, que há pessoas muito boas, que te acolhem sem você saber porque, e para quê naqueles dias. Crescendo a gente aprende os porquês, e sente na pele que a indiferença e a maldade estão muito mais nas pessoas do que parece. E há pessoas que jamais serão felizes, elas preferem a escuridão, o rancor, a raiva, o ódio, e fazer algo contra o outro dá mais prazer que amar, na concepção desses seres… humanos?

E aí você também aprende que é preciso sabedoria, tolerância, paciência, mesmo com traições e perdas sem explicação! E para sanar muito dessas dores, sim porque somos fortes à primeira vista, mas somos humanos, também choramos, sentimos e daí…. precisamos desabafar. Ontem por conta de algumas notícias, respostas, lembranças e saudades, escrevi esse poema em alguns minutos no Facebook. Sem nome, apenas palavras vindas do fundo da alma dolorida, cansada, que precisa jogar suas mazelas em algo, e então que seja no papel, ou na tela de computador, compartilhando sentimentos. Assim nasceu mais um poema, a que dei o nome agora de “Desabafo”, porque é isso mesmo, há que se desabafar às vezes, sem perder a ternura….

Espero que gostem, curtam, compartilhem, com vocês o desabafo…

Desabafo

Se saudade fosse veneno,
Há tempos que viria morrendo,
Pois aos poucos me dosam
Da torpe traição que me dão!

Eis que sigo em frente
Mas lá vem ela, a maldade
Sorrateira, voraz, inteira
Tentar acabar com minha vida, que besteira!

Não te cansas, não te esgotas?
De esconder-te por trás das portas?
Do uso do juízo, como faca
Apunhalando-me, como sempre, pelas costas?

Não, não vencerás não!
Porque tenho comigo a força e a razão
Vais embora saudade venenosa
Porque é vida que me espera, toda fogosa

É chão, é pó, é paixão
Combustíveis que movem meu coração
E não é a ingratidão, o fel, a língua maledicente
Que vão me ver por terra, demente!

Minha Crônica: “1461 dias”

Como diria o personagem Chicó (Selton Mello) em Auto da Compadecida, não sei, só sei que foi assim. Naquele dia eu andei pelas ruas, empoeiradas, asfaltadas, lajotadas, enfim, tomei a cidade para mim. Solitário, passeei por colégios eleitorais, encontrei amigos, discuti voto. Dever de cidadão feito, e até mais que isso, resolvi partir para a festa da vitória do candidato que escolhi em segundo turno. Diversão para o lobo solitário. Eis que Marina me liga, me chama para uma cerveja bem próximo ao Centro de Eventos Sítio Novo, em um posto de gasolina. Destino? Talvez. Estava há metros dali. Fui. Nos encontramos, ela e mais um monte de mulheres, grande festa, prévia do que viria depois.

Não demorou muito para que saíssemos dali para o Sítio Novo. Levei Marina comigo, e entramos conversando naquele lugar lotado de gente de vermelho, alegre, feliz pela vitória do futuro prefeito. Me senti feliz por estar ali, vivendo aquele fato histórico para minha cidade. Mal sabia que outro fato marcaria para sempre a minha vida. O teu olhar.

Anda para lá, para cá, abraça um, sorri com outro. Volto ao meio da turma de Marina. E encontro o teu olhar. Inesquecível. Fulminante. Certeiro. Luminoso. Paixão imediata. Sucumbi ao amor que estava em você. Meus olhos não largaram mais os teus. A cada movimento do teu corpo, dos teus cabelos compridos, mais me convencia que encontrara algo que procurei por uma vida inteira. O amor. Entre um gingado e outro das tuas belas curvas, o teu olhar esgueirado ao olhar para trás, me comovia.

Hoje já são 1461 dias daquele momento único. Porque viver é assim tão impreciso? E tão apaixonante, mesmo em tempos de borrascas, trovoadas e desgraças? Antes do encontro de nossos olhares, estivemos no mesmo lugar, na mesma mesa de Marina, e não te vi. Coisas desse mundo louco. E quem lê esta crônica há de pensar no depois desse momento, os abraços, o aconchego, o fazer amor… não, não, nada houve naquele dia.

Mas tudo aconteceu naquele dia. Porque ali marcou o nosso encontro – ou seria um reencontro após muitas vidas? – para sempre. A partir daquele dia, teu olhar não largou mais este homem ávido por um amor de verdade. Você, arisca, desconfiada, ainda atendeu meu telefonema na madrugada. E assim se fez.

Outro encontro, e um chamado de sogra abreviou momentos mais quentes. Que lamento! Troca de telefonemas, emails, até um dia dos mais tristes em minha vida, onde chorastes comigo a perda, o momento inicial de outras agruras. E você me ouviu. Ouviu o choro doído, a amargura, e ficou ali, do outro lado da linha, a me ouvir.

Você não precisava, não sabia, mal conhecia este jornalista escritor de coisas e histórias, e textos, e poesias e crônicas. Mas me deu teu tempo, e me falou coisas bonitas, acalmou meu coração. Mas a vida sempre apronta com a gente. E tudo se desfez logo à frente. Você para um lado, e para outro. Meses se passaram, mas pareciam anos para mim. Teu olhar, sempre ele, me faltava, a inanição da tua fala, tua palavra, tua presença, me faltavam e sofri.

Quando tudo parecia ser mais uma história passada, você reapareceu. Como no olhar, fulminante, você voltou e se atirou corajosa, tal qual o trapezista se larga no espaço vazio a espera dos outros braços que o acolham. Eu, escravo da tua luz, renasci como flores ao receber a chuva. De lá para cá superamos eu e você muitas dificuldades, maledicências, desconfianças, diferenças, tantas coisas! Mas você é o amor da minha vida, e já se passaram 1461 dias de amor, porque amar de verdade é assim.

É brigar, refazer, conversar, sentir, ouvir, ouvir, ouvir, desejar, enfrentar, superar, vencer, perder, viver… E contigo vivo minha Gi Rabello, feliz. Porque tua luz me ensina a perceber que a vida é muito mais. Porque eu sou um homem de sorte por ter você. Quero celebrar tuas vitórias até o último dia que o Criador me conceder, porque amo você, eternamente.

Hoje completam 1461 dias que teu olhar me arrebatou irremediavelmente. Que os dias se multipliquem para que possa te admirar e me apaixonar a cada momento dessa vida especial ao teu lado, minha eterna companheira. E como disse Chicó, não sei, só sei que foi assim, e você está aqui pertinho de mim.

Minha crônica – Carta ao menino que amo

Oi menino, como vai você? Não te assustes, nem te desesperes, não pretendo me estender por essas linhas, não quero te aborrecer. Não te chateie, sou do tempo da carta escrita a mão, em papel pautado com linhas, e colocado em envelope. Destinatário na frente, remetente no verso. Coisa antiga. Hoje é email, face, twitter. Escrevo-te de meu notebook. Em outros tempos poderia até ter datilografado para ficar mais bonito… mas deixa isso prá lá. Já disse que não quero te aborrecer com pouca coisa.

Te escrevo menino meu, porque morro de saudades! Desde nosso primeiro contato, do primeiro olhar, do abraço em que te envolvi, do cheirinho seu, esse é o maior tempo que fiquei longe de ti! Não bastasse a falta de tocar em você, não ouço mais tua voz, nem te carrego para qualquer lugar onde pudéssemos nos divertir. Tampouco ligas para mim, me deixas surdo de tanto silêncio. Será que estás mais alto, mais magro, mais forte talvez… E teus cabelos, lisos, castanhos, que tantos penteados já recebeu, moicano, com franja, surfista, como estarão hoje?

Olha, por essas linhas tento chegar de novo ao seu coração. Sim, tenho medo que me rejeites, que não me ames mais! A tua negação ao meu amor, assim, mais uma vez, me arderia como fogo na pele, como um corte profundo que insistiria em não cicatrizar. Ah, se pelo menos cicatrizasse essa ferida da tua falta. Porque me negas teu carinho, qual a causa de tanto desalinho quanto a mim? Que fiz para você me deixar pelo caminho, logo agora que temos tanto para fazer juntos! Ah menino, te disse não querer entediar tua vida, mas meu amor por você é infinito, sua fonte não seca, é perene!

Pensa, relembra nossos momentos de amor! Quando sorrias para mim parecíamos um só. Não feliz por te levar na escola todos os dias, ia te buscar alegremente. Saber de tudo, me embriagar das tuas coisas! Galo na cabeça do tamanho de uma bola, bola que você sempre adorou, a correr pelos campos e quadras por aí afora. A emoção de te ver correndo atrás do gol em campeonatos, de aparar tuas lágrimas na derrota, e alegria no gol marcado… menino, ah menino, como te amo! Não, não pare de ler agora, não jogue essa carta no lixo, por favor!

Aqui comigo tenho coisas tuas, coisas nossas. A cada palavra que preenche a tela em branco, levanto os olhos e vejo teu quadro, obra de arte da pequena infância. Abro gavetas e lá estão eles, os teus bonequinhos do forte apache. Teus desenhos, formosos, com dedicatória e tudo! Aí pego uma caneta, e lá está meu nome, presente teu! Como faço para te esquecer, se não posso, não quero e jamais vou te esquecer? Vivo assim com esse amor todo para te dar, mas… onde está você menino? Venha, saia dessas sombras, dessa tristeza, vem cá me dar teu abraço!

Sei, sei, já te canso com tantas linhas em tempos de 140 caracteres, mas sou assim, emoção, sou assim, escritor das vidas, de outras vidas, de tantas vidas, de nossas vidas… Lembra do tanto que fomos felizes, do tanto que nos demos um ao outro, das dores que passamos juntos, das felicidades, do colo, do abraço, do beijo na bochecha, das aventuras, brigas, brincadeiras, decepções, desilusões.

Escrever é meu bálsamo para matar a distancia, a saudade. Enquanto digito, lágrimas vêm e vão, lavam minha alma ferida, mas não molham nenhum papel. Encharcam meus pensamentos de esperança no reencontro contigo. Recorda, menino, acorda, meu filho, seja muito feliz. Saiba sempre que te amo João Pedro, meu menino. Feliz aniversário em teus 12 anos! Dia desses a gente se vê por essa vida, o tempo há de fazer isso por nós. Milhões de beijos e abraços de quem sempre vai te esperar e torcer por ti. Com carinho, amor e paixão eternas, teu pai.

* crônica para meu filho João Pedro, que completa 12 anos nesta sexta-feira, 4 de maio.

Poesia do Dia – Você sabia

Essa poesia é obra deste blogueiro endereçada à minha amada Gi Rabello, minha luz e companheira de todas as horas. Sua presença em minha vida transformou o que era deserto em jardim florido e vivo. Em nome do seu amor compartilho com os leitores do Blog:

Você Sabia

Eu sei você sabia
O quanto mais te abraçava
Mais feliz ficava
Mais amor brotava

Você sabia sim
Que seria minha
Tal como flor em jardim
Você sabia sim

Sim, amada minha
Sua alma leve linda
Falou alto à minha
Minha alma agora, à tua se alinha

Claro, você sabia
Que ao provar teu mel
De todo me entregaria
E todo, todinho mesmo, te amaria
Sim amor, você sabia

Você sabia, sabia da linda magia
Do amor, que transbordaria
E invadiria o meu rio, a minha vida
Você sabia
Que esse amor, para sempre
Nos uniria!

Promoção dos Namorados – Blog Palavra Livre, participe!

Olá amigos leitores do Blog Palavra Livre. Como anunciamos em nota postada na tarde de quarta-feira (8/6), divulgamos agora aqui o regulamento para a participação no sorteio de três brindes da promoção do Dia dos Namorados – Palavra Livre que começa hoje e segue até sábado – 11 de junho – ao meio-dia. Os brindes são: um buquê de rosas com seis unidades, um belíssimo arranjo de flores e um DVD da Paula Fernandes. O regulamento da promoção é o seguinte:

1) A promoção Dia dos Namorados – Palavra Livre é uma iniciativa do Blog Palavra Livre que vai desta quarta-feira (8/6) até às 12 horas (meio-dia) de sábado, 11 de junho, quando será realizado o sorteio de três brindes.

2) Para participar da promoção o leitor, interessado, deverá seguir o Blog via twitter @Salvador_Neto, e retwittar a promoção para seus seguidores.

3) A condição para se qualificar ao sorteio é escrever uma declaração de amor para ele, ou para ela, de forma criativa e inovadora utilizando para isso o espaço de comentários nas postagens que contiverem o anúncio da Disk Flores, algo da Paula Fernandes ou fotos de buquês e arranjos.

Neste espaço do comentário será preciso conter o nome do participante e o nome de sua namorada, mulher, etc, bem como seu fone de contato para a entrega do prêmio, se for o sorteado.

4) Serão permitidas participações múltiplas dos leitores, sem distinção de raça, cor, credo ou opção sexual.

5) O sorteio será feito pela equipe do Blog, e os nomes dos sorteados serão divulgados imediatamente após o sorteio.

6) Os participantes da promoção aceitam desde já o uso de suas frases, caso necessário, sem exigir qualquer valor ou retribuição pelas mesmas.

7) Dúvidas sobre a promoção podem ser questionadas via email: contato@salvadorneto.com.br.

Então agora é ficar atento à primeira postagem da Disk Flores, buquês ou Paula Fernandes no Blog daqui até sábado, usar criatividade e todo o amor por seu amor. Boa sorte a todos e todas!

Promoção Dia dos Namorados Blog Palavra Livre – Veja regulamento!

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3) A condição para se qualificar ao sorteio é escrever uma declaração de amor para ele, ou para ela, de forma criativa e inovadora utilizando para isso o espaço de comentários nas postagens que contiverem o anúncio da Disk Flores, algo da Paula Fernandes ou fotos de buquês e arranjos.

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Adotar é um ato de amor – Dia Nacional da Adoção

No dia 25 de maio é comemorado o dia da adoção, criado em 1996 no I Encontro Nacional de Associações e Grupos de Apoio à Adoção.

A adoção é uma realidade social que se concretiza através de ato jurídico, que “cria entre duas pessoas vínculo de parentesco semelhante à paternidade e filiação”.

Muitas pessoas que não puderam ter filhos encontram filhos que não possuem pais, que foram abandonados e recolhidos por orfanatos e outras instituições. Mas existem outros casos, como de pessoas que querem ajudar, cumprir seu papel social diante de uma sociedade injusta, que não oferece as mesmas oportunidades de vida para todos.

O processo de adoção não é fácil. As pessoas interessadas nas crianças ou adolescentes devem apresentar uma documentação sobre suas condições de vida, para garantir que a pessoa adotada terá conforto e segurança, que irá ser bem tratada e receberá dos pais adotivos amor, carinho e atenção.

Porém, existem vários mitos sobre a adoção, que muitas vezes prejudicam que pessoas se interessem em criar e educar uma criança ou jovem que não tenha laços consanguíneos.

– Dizer que toda criança adotada é problema é um erro. A criança aprende aquilo que vivencia e quanto mais nova for adotada, mais terá chances de se adaptar ao modelo familiar em que vive.

– Tentar esconder da criança que a mesma é adotada também é um erro, pois é melhor manter uma relação aberta e livre de qualquer tipo de preconceito.

– Crianças com cor de pele diferente da família não são discriminadas ou recebem tratamento diferente de outras pessoas da família. Isso pode ocorrer nos meios sociais em que a família frequenta.

– Filhos adotivos não têm dificuldade em amar seus pais (adotivos), pelo contrário, revelam-se atenciosos e carinhosos com os mesmos, mas isso depende da forma como são tratados.

– Os filhos adotivos não ficam lembrando-se de sua família de origem. Pelo contrário do que se imagina, se as relações familiares não eram boas, se houve abandono, o vínculo afetivo não foi construído de forma positiva, portanto não provoca boas lembranças.

Hoje em dia temos visto uma série de artistas famosos mantendo a atitude de adotar crianças, tentando cumprir seu papel social, numa demonstração de afeto e de entrega às crianças carentes. A grande revelação é o casal Brad Pitt e Angelina Jolie que já está no terceiro filho adotivo, mesmo podendo ter seus filhos consanguíneos, que também somam três. A cantora Madonna também é um exemplo disso, nos últimos anos também manteve a atitude de adotar, mesmo tendo tido dois filhos próprios.

Com a constituição de 1988, ficou determinado que “os filhos adotivos terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designação de discriminação relativa à filiação”, ou seja, filhos adotivos e consanguíneos terão os mesmos direitos.

Para inserir a criança ou adolescente em família substituta é necessário passar por algumas etapas: a guarda, onde coloca-se o sujeito a ser adotado na família, onde os pais devem ter a responsabilidade de prestar assistência material, moral e educacional; a tutela, feita através das entidades públicas, a fim de proteger a criança ou jovem, cuidando de seus interesses, acompanhando todos os atos da família com o mesmo e vice-versa; a adoção, formalizada em ato jurídico, onde forma-se um vínculo fictício de filiação, que mais tarde deverá tornar-se verdadeiro.

Num pequeno trecho do livro “Você não está só”, de George Dolan, o amor que nasce entre a família e o adotado fica bem caracterizado, na fala de crianças que conversam sobre adoção, após terem visto numa fotografia, um menino com os cabelos de cor diferente. Uma delas diz que a criança diferente pode ter sido adotada e, quando questionada por outra sobre o que é isso, responde: “- quer dizer que você cresce no coração da mãe, em vez de crescer na barriga.”

Assim, podemos dizer que a adoção é um ato de entrega e de amor!

Equipe Brasil Escola